Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quem avisou amigo foi...

Mesmo fechando com o lado certo, nós, Flamenguistas, esclarecidos que somos, sabíamos que o jogo contra os gambás seria tenso. E foi!
Jogamos mais de uma hora com um jogador a menos e, ainda assim, nosso time parecia ter 300 guerreiros em campo contra os onze pobres representantes do Timinho! Fomos heróis!

No entanto, venceu o melhor. O Mengão Justiceiro das Galáxias mostrou o seu valor e, de quebra, apresentou aos “donos da melhor campanha da primeira fase” o que é uma derrota, uma vez que, antes da partida, eles gritavam para os quatro cantos do mundo que ESTAVAM invictos. Passou.
Como eu disse neste mesmo humilde espaço, a campanha da primeira fase não vale nada agora. A chapa esquentou!
O Imperador jogou muito melhor do que o Ronaldo e isso é fato. Matar a bola com a canela, como fez nosso querido Fenômeno é matar o próprio futebol. Vai namorar, vai.
Torcedores do Corinthians agradeçam ao goleiro de vocês! A tragédia poderia ter sido pior!
Nossa torcida mostrou que é phoda! Neutralizamos o timeco e agora adquirimos uma bela vantagem.
No entanto, somos o Flamengo e jamais jogamos com o regulamento embaixo do braço. Vamos ao Pacaembu, na próxima quarta-feira, para vencer. Essa é nossa sina. A vitória esta presente em nosso código genético e pensar em outro resultado seria pura estultice!

Apesar da nossa inquestionável superioridade, vamos manter a humildade.
Ainda não ganhamos nada...


Foi uma noite feliz e ao mesmo tempo cheia de motivos para darmos boas gargalhadas.

Primeiro o Vice da Gama conseguiu perder para os baianos! O que dizer sobre o triunfo do Vitória da Bahia! Mainha!

Depois (uma das cenas mais cômicas da noite) o descontrole.
Richarlyson, representante maior dos Bambinos tricolores pirou e tentou agredir o árbitro após ser expulso de forma mais do que correta! Ah, para! Sem piadinhas: do que ele estava reclamando? O cara entra no adversário para, no mínimo, quebrar as pernas do outro jogador, e não quer ser expulso?
Faz bem o Ricardo Gomes ao afirmar que vai conversar com o menino...

Já o Galo, outro time da massa, do povo, conseguiu, talvez, a maior façanha da noite. Parou os Meninos da Vila. (Até porque vencer o Corinthians; o Vice da Gama perder e o Richarlyson se descontrolar não é novidade pra mais ninguém... ). Parabéns ao Atlético, representante de honra das Minas Gerais!

Vamos esperar as Marias jogarem hoje à noite. Se fizerem por onde também terão nosso reconhecimento...

No entanto, o momento é de comemorar e deixar um aviso à gambazada mal vestida, aos viceínos e aos multicoloridos são-paulinos... o pior está por vir!

Mengão do Meu Coração!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vai começar a festa!

Por mais que muitos acreditem que seja efeito retardado do uso displicente das folhas secas da Cannabis Sativa, não estou viajando. Hoje, dia 28 de abril de 2010, é dia de esfolarmos gambás!

Que me desculpem a Sociedade Protetora dos Animais. Mas é briga de Urubu e Gambás e ninguém pode interferir!

Por mais que os fiéis tenham prometido uma invasão ao Maior do Mundo, hoje a noite, não acredito que esse bando de torcedores que se dizem loucos, sejam tão loucos assim!

Não sei o que falar a respeito desse jogão de logo mais!
É fato! To tenso bagarai!

Apesar da minha confiança no Mengão Fuderosão Exterminador Master dos Sonhos Enlouquecidos do Lumpesinato, não acredito que será fácil e não vejo nada de anormal de o curinthians sair do Maracanã com um bom resultado.

Mas, no entanto, todavia, contudo: eu vou torcer! E quando um flamenguista decide torcer, apoiar... sai da frente mulambada mal vestida!
Bom jogo a todos! Paz!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Compartilhando...

“... pra quem tem pensamento forte
o impossível é só questão de opinião!”


* Trecho da música "Só os loucos sabem" do Charlie Brown Jr.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Apavorando... *

Enquanto os Bambis permanecem em sua recorrente histeria pela alegria de ter ganhado algumas bolinhas, nós, que fechamos com o lado certo, estamos concentrados na forma em que iremos agir no ritual de esfola de gambás, a ser praticado na próxima quarta-feira. Até porque, todo mundo sabe disso, inclusive a meia dúzia de torcedores do São Paulo, o Flamengo é Hexa e isso ocorre porque conquistamos o título jogando bola, vencendo adversários, inclusive eles, em 1987... não se discute. É fato.
Mas, para nossa segurança, não vamos provocá-los.

Até porque os integrantes da Jihad Rubro-Negra sabem que o dia 28 de abril será o primeiro dia mais importante de 2010, mais ou menos como foi o dia 6 de dezembro de 2009.
Acima de tudo o que vem acontecendo está o Flamengo Indômito e Justiceiro!
Raivinha, opinião sem nexo, descontentamento devem ser esquecidos, por hora. É hora de sermos Rubro-Negros acima de tudo. É um dever cívico da Nação. Sim!

Até o mais desinformado dos cornos, sempre os últimos a saber, sabia que se deixassem o Mengão chegar o bicho iria pegar!

Admito que nos classificamos na sorte. Mas os grandes campeões sempre contam com a sorte e é bom pensar nisso.
Acharam mesmo que estávamos mortos?
Pensaram que nos entregaríamos assim, tão facilmente?
Não! Jamais! Somos o Flamengo! A potência maior do futebol mundial. A mais perfeita anatomia do futebol. O perrengue também faz parte da nossa gloriosa história vitoriosa.
Sabemos que Gambás, Marias, Chorolados e Bambis torceram muito para que o Fuderosão não avançasse na Libertadores! Mas agora é tarde! Estamos aí e essas pequenas agremiações sabem que existe uma nova ameaça na área. O clima na Gávea não esta dos melhores, é verdade. Mas o clima de medo na Fazendinha, toca do Gambá, no estádio Sem Drenagem e no Mineirão onde quem manda é o Galo, é tenso e o medo impera.
Sim... é medo! Por ora, os pequeninos adversários se livraram das garras mortais e bicadas enfurecidas do Urubu Rei! Se conseguirem avançar diante da baba de time que vão pegar nas oitavas, depois a gente conversa sobre isso... Filme de terror agora, só para o Corinthians.
Acordem tolinhos, os pontos que vocês acumularam na primeira fase da Libertadores, enquanto estávamos em fase de treinamento, agora não têm valor algum!

O momento, porém, é de esculachar com a Gambazada Mal Vestida! A sentença de morte deles já foi preparada. Tudo com base na verdadeira e inquestionável tradição de que o Timinho jamais conquistará a Libertadores da América.
Desculpem-me a esculhambação e meu jeito super sincero de ser. Eu sei que a verdade, às vezes, dói. E a verdade é que é patético, ridículo e motivo de piada o fato de vocês, Gambazada, se autoproclamarem campeões mundiais. Para conquistar o mundo é preciso antes conquistar, pelo menos, o seu continente. E isso, todos nós sabemos, vocês nunca conseguiram! E, convenhamos, não será dessa vez! Não tenho culpa se vocês tiveram o azar maior de topar com o Mengão logo nas oitavas! Lembrem-se corintianos, ter sido o melhor time da primeira fase não vale nada agora! Agora o bicho vai pegar!

Estamos sem técnico (mandaram nosso Mestre Jedi pro olho da rua); sem diretoria; o Imperador, nosso principal jogador, ta pesando uma tonelada; o Vagner Love, corre, se esforça, mas não é craque; só nos classificamos devido a uma combinação de resultados e, ainda assim, o bicho vai pegar!!!

Mengão é chapa quente, meu irmão! Para os mais esquecidos, somos o Flamengo, o doutrinador geral do país do futebol... o resto são apenas nossos súditos no Reino Rubro-Negro!

Agora é mais ou menos como aquelas histórias da Fênix! Do Freddy Krueger!

Quando todos achavam que estávamos mortos; quando nossos sinais vitais já eram imperceptíveis; quando tudo parecia perdido... ressurgimos e voltamos ainda mais fortes. Isso já aconteceu várias vezes, inclusive no ano passado, cujo final da história todo mundo já conhece! Sem dó. Com raça. Eis o Flamengo!

(*) Como eu já disse em outras oportunidades, esses textos de zoação são apenas uma forma saudável de brincar com os torcedores adversários. Não levem para o lado pessoal, galera! Mas cuidado, o Mengão tá pilhadão!

Aprecie com Moderação

- Torcedores do Vasco após rebaixamento em 2008

Crônica publicada na edição do dia 23 de abril do Jornal da Manhã – Uberaba/MG.
Recebi muitas críticas sobre tal texto, tanto positivas, quanto negativas.
Dá uma conferida aí, então. Se quiser, comente!
Boa semana a todos!



(...)
Madrugada de quinta-feira. Ele estava com sono, mas não conseguia dormir.
Dor de cabeça.
Inapetência.
Não conseguia tirar da cabeça aqueles momentos terríveis vividos alguns minutos antes.
Uma briga horrível e recheada de muito sofrimento, palavrões, tapas e murros no braço do sofá. Um copo, inclusive, foi ao chão em momento de maior exaltação.
Tentava, mas só tentava, tomar aquela caneca de leite com mel, remédio caseiro contra a tosse. Mas ele estava engasgado! Não conseguia engolir nada. Se nada entrava pela sua boca, nada saia também.

Apenas silêncio. Decepção. Frustração e resquícios daquele jogo em que seu time do coração acabara de perder para o maior rival.
Haja coração!
Quase podia ouvir as vozes dos torcedores adversários martelando em seu ouvido. Não era nem uma hora da manhã e ele já se via no trabalho, na hora do café, sendo zoado por todos os colegas.


- Que vergonha! Que time ruim! – diziam alguns.
- Eu sabia que seu time iria perder! Eu sabia! – apimentavam outros.

Porém, a noite que ele tinha certeza que iria passar em claro estava apenas começando. Tudo por conta dessa paixão pelo seu time do coração. Tudo por causa desse seu amor maluco pelo futebol!
É. Essa é a vida de muitos torcedores. E, acreditem, há casos bem piores do que simples noites depressivas e de insônia.

É paixão! E não me peçam, porque eu não saberia explicar tal paixão. Não entendo nem mesmo a paixão das pessoas umas pelas outras, quem dirá a paixão por um clube.
Mas talvez, só talvez, haja uma explicação. Ora, é no futebol que muitas pessoas encontram um motivo de riso fácil. Talvez um dos poucos motivos para sorrir em um mundo de tanto sofrimento, guerras, doenças, mentiras e maldades.

E, convenhamos, o sofrimento por uma derrota do seu time do coração não pode jamais ser maior do que a tristeza provocada pelo desemprego, pela miséria, fome e pela face da morte trazida pela guerra.
Porém, amigo leitor, nada de fanatismo. Tudo o que é bom e saudável pode ficar ruim e se tornar maléfico ser for vivido de forma fanática e exagerada. Vamos com calma! É só um jogo, um esporte. Hoje se ganha, amanhã se perde e no final, bom mesmo é torcer, aproveitar o momento com os amigos e pular de alegria...
Nada de brigar com o amigo, com o vizinho, com a(o) namorada(o) ou com um desconhecido que conheceu na hora do jogo! Nada disso!
Quando a coisa começa a lhe fazer mal, deixe-a de lado. Isso vale para todos os vícios, inclusive para o de torcer!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sensações...

Então, de repente, os corpos se aproximam...
Os olhos se fecham... E os rostos insistem em se aproximar ainda mais...
E, de repente...
(...)

Sensações.
Tão boas quanto as provocadas pelas vitórias do Ayrton Senna...
Tão fantásticas como o momento em que o Roberto Baggio isolou aquela bola...
Tão impagáveis quanto o momento em que o sol aparece após uma semana de chuva...
Tão sublimes quanto o sorriso de uma criança...
Tão bonitas quanto as músicas da sua banda preferida...
Tão complexas quanto a Teoria da Relatividade...
Tão perfeitas quanto estar ao lado de quem se gosta...
Tão gostosas quanto o seu chocolate preferido ou a comida da sua mãe...
Tão belas como as luzes provocadas pelos fogos de artíficio...
Tão incomparáveis quanto o gol do título...
Tão simples e tão tudo!

(...) De repente, os olhos se abrem, os rostos se afastam bem devagar... e a pergunta vem à tona: Uau, que beijo foi esse???

terça-feira, 20 de abril de 2010

Convenhamos...

Se por um lado as meninas do Osasco me encantaram com a vitória sobre o time do Rio de Janeiro, na final da Super Liga de Vôlei, meu domingo esportivo foi recheado de decepções, derrotas e sofrimento.

Comecemos pela Fórmula Um. Felipe Massa precisa acordar! Apesar de até o Grande Prêmio da China, realizado na madrugada do domingo, ele ser o líder da temporada, é necessário lembrar que nosso compatriota ainda não venceu nenhuma corrida neste ano. Portanto, não é justo que seja o líder. É o que penso. E, convenhamos, a estratégia de corrida adotada por ele, no domingo, foi horrível. Além disso, ser parceiro do Fernando Alonso, aquele espanhol desleal e que de parceiro não tem nada, pede atenção.

Mas isso foi só a corrida. Ainda faltam muitos GPs até o final do ano e acredito que o Massa tem tudo para dar a volta por cima.

O pior estava por vir.
E veio.

O Flamengo conseguiu a proeza de perder para o Botafogo.
Sim, o Botafogo, o time da torcida, diretoria e atletas chorões. O time o que a torcida cabe tranquilamente dentro de uma Kombi. O time da camisa feiosa. O time de uma jogadinha só. Enfim, um time horrível e que por isso me deixa mais puto ainda com a derrota.
Era obrigação vencermos! Mas, é preciso admitir, eles mereceram a vitória. É triste saber que o Flamengo foi melhor durante toda a partida, dominou o jogo, doutrinou os chorafoguenses e perdeu o jogo... Mas eles tiveram raça e vontade superiores em relação ao que foi demonstrado pelos Rubro-Negros.
Entrementes, os caras tiveram dois pênaltis a seu favor e conseguiram converter ambos. O Todo-Poderoso Mengão teve um pênalti a seu favor e o Adriano que, como eu disse na crônica da última sexta-feira, no Jornal da Manhã, vem pipocando, pipocou de novo. É. Ele, o Imperador, perdeu o pênalti. Esse cara precisa resolver logo a vida sentimental dele antes que o Flamengo seja ainda mais prejudicado por isso!
Eu sei como é sofrer por causa de uma desilusão amorosa. Todo mundo sabe, eu acho. É impossível não deixar uma decepção amorosa influenciar no seu campo profissional ou outros segmentos da vida, como, por exemplo, os estudos. A gente rende menos, trabalha por trabalhar e acaba prejudicando até mesmo nossos companheiros de trabalho.
Joana Machado e Adriano, por favor, fiquem em paz para o bem da Nação Rubro-Negra! Ou então, Adriano, parte pra outra e esquece de vez essa moça... Afinal, meu caro, ela te botou um galho enorme em cima da cabeça e é bom pensar nisso também...

De qualquer forma, parabéns ao Foguinho! Mereceram, afinal.
O Flamengo, por outro lado, se superou. Perder para o Botafogo é um atestado incontestável de incompetência.
É muito difícil tudo isso pra mim... Eu estava desacostumado a perder o carioqueta. Fazia tanto tempo... Ainda to meio perdido... É tenso.

Agora, torcedores do Vice da Gama e do Florminense... não venham me zoar. Vocês não têm moral para isso, meus queridos perdedores e fregueses. É triste ter que torcer para o Botafogo tamanha é a inveja em relação ao sucesso do Mengão Fuderusão! Só lembrando, ganhamos as três últimas edições deste campeonato e todas em cima do Foguinho. Tri-vice!
Deve ser humilhante, fim de carreira, ter que torcer pelo Foguinho já que os timecos de vocês não chegaram à decisão... É muito tenso.
Afinal, queridos, vocês não ganharam nada. Quem ganhou foi o Foguinho e, evidentemente, eu não conheço nenhum botafoguense que resida na cidade de Uberaba.
É como eu disse... torcida clandestina.

Quero aproveitar para parabenizar o Ipatinga, que foi até o Mineirão e desbancou o prepotente Cruzeiro!!!!! Danilo, ex-atleta do nosso amado Uberaba Sport participou do show e colocou o Tigrão na final do Campeonato Mineiro.
Essa surra em cima do Cruzeiro foi ótima para o Adilson Batista, técnico do time celeste, aprender a não menosprezar o adversário e entrar em campo com time reserva. Além disso, convenhamos novamente, o time dos Juniores do Cruzeiro tem a obrigação de vencer qualquer clube do interior de Minas Gerais! Não são eles o clube com a maiooooorrr estrutura do Estado, do País, quiçá do mundo?
Vai ser boa a briga entre Galo e Tigre! Enquanto isso as Raposinhas assistem à final de camarote!

Por outro lado, quero externar meus sinceros sentimentos ao time do Morumbi. Os rapazes até que tentaram, mas, convenhamos outra vez, tá difícil não perder para o time dos moleques da Vila. A molecada joga com alegria, técnica, raça e com atitude vencedora!
Pela quarta vez nesta crônica, convenhamos, já passou da hora do Rogério Ceni se aposentar e só ele não percebeu isso!

Agora, porém, é hora de pensar no futuro.
Quarta-feira tem Libertadores, não tenho aula e é dia de acompanhar o Flamengo em cima daqueles venezuelanos. Só a vitória não basta. É preciso espalhar o terror e mostrar que se perdemos o Carioca, a Libertadores virou obsessão e, até certo ponto, obrigação. Não quero nem saber se vamos pegar os Gambás ou os Hermanos nas oitavas.
Quero vencer. Vencer está no código genético do Flamengo e por isso as derrotas, ainda que raras, nos deixam assim, tão inconformados. Jamais nos acostumaremos às derrotas como aconteceu com os campeões do domingo, os chorafoguenses, que foram vice-campeões por três anos consecutivos... deve ser tenso!

Pronto: reclamei, chorei um pouco e aproveitei para tirar uma casquinha com as derrotas das Raposas Saltitantes e dos Bambinos Paulistas... além, é claro, de zoar um pouco mais os aniquilados Vice da Gama e Florminense!
Sem violência... é apenas brincadeira!
Mas que é brincadeira perder pro Botafogo, isso é! Aff...
É isso.

domingo, 18 de abril de 2010

Receita pra vencer...



Domingão de calor. Acordei cedo depois de uma noite de alegria comemorando o aniversário do meu herdeiro ao lado de família e amigos.
Não havia ressaca. Mas, por outro lado, eu não estava a fim de fazer nada do que tinha pra fazer.
Tava rolando um churrasquinho na casa de uma amiga. Liguei só avisando que não iria. Na casa do compadre, mais churrasco e cerveja. Nem fui.
Ah, não rola, apesar de domingo, eu trabalho. E é foda ter que parar no meio da festa para ir trampar. Logo, logo isso vai mudar, eu espero...
Pra ocupar a cabeça e disfarçar um pouco a saudade de alguém muito especial, decidi acompanhar a final da Super Liga de Vôlei Feminino.
Uau!
Meu! As minas jogam muito!
Mas o que mais encanta e fascina é a vibração dessas mulheres.
Parecem frágeis, mas são verdadeiras fortalezas com coques no cabelo, maquiagem, batom e esmaltes de todas as cores, desde o verde ao sucesso da moda, o rosa-chiclete!
Cada rosto mais belo do que o outro e para quem assiste é impossível não se contagiar, não entrar no clima. Não, não tem como não torcer.
Não tenho tal fé. Mas, admirava a cada beijo do crucifixo dado pelas moças de ambos os times. O sinal da cruz antes de entrar em quadra.
A fé.
No meu caso, escolhi torcer para o time do Osaco. Primeiramente por dó. Afinal, o time perdeu as quatro últimas finais, todas disputadas contra o Rio de Janeiro, o time do técnico Bernadinho e mais uma vez, o outro finalista.
Mas percebi que elas não precisavam da minha pena.
O time venceu o primeiro set. Desconcentrou-se, porém, e perdeu os dois seguintes. Aí, surgiu Natália! Nome bonito. Aliás, nome de princesa.
Natália! Apenas vinte anos. Uma gigante.
Quem assistiu a partida percebia a vontade, raça e superação dessa moça. Incrível!
Com uma mistura de desabafo e alegria a cada ponto marcado, a atacante do time paulista me fazia arrepiar. Foi impossível segurar a lágrima que queria sair pelos olhos. Essas coisas realmente me emocionam.
Então, com o placar adverso e depois de o árbitro, erroneamente, anular um ponto do seu time, a menina se transformou. Chamou a responsabilidade para si e deu conta do recado. O Osasco venceu o quarto set e levou a decisão para o quinto, onde, após sair perdendo de 4 a 0, venceu com show de Natália e de toda a equipe, contagiada por aquela energia e formando a tal da sinergia...
Fé. Superação. Vontade. Alegria e raiva contra a injustiça. Ingredientes da receita de um bolo chamado vitória!
Parabéns ao Osasco e a chef Natália, a guerreira. Parabéns à atacante Jaque, eleita a melhor jogadora da final... Parabéns ao esporte brasileiro.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pedro...

Gosto de contar histórias.
Vou contar para vocês, a história do Pedro.
Pedro era, com toda certeza um sonhador... vi ele um dia desses e de longe o observei... foi mais ou menos assim:

(...)
Naquele dia, definitivamente, ele estava impaciente.
Não controlava mais sua ansiedade. Não sabia mais como fazer para apagar a saudade que sentia de Nina, sua paixão nada secreta.
Não era só saudade. Ele adorava aquela menina. Aquela mulher. Aquela mistura envolvente de criança, pureza e luxuria... Ela o fascinava.
Ela o fascinava mesmo sem saber. Ela o encantava...
Quem via, até ria... Nina passava e Pedro praticamente ficava paralisado. Não havia nada que o fizesse parar de olha-la. Não existia nada que chamasse sua atenção quando ela estava por perto. É mais ou menos como uma criança fica quando vê aquele brinquedo na vitrine. Aquele brinquedo que só pode ser visto de longe, pois os pais não possuem condições de comprar como presente. Mesmo assim, Pedro podia sentir, mesmo sem tocar, a maciez daquela pele, o doce daquele perfume e o gosto daqueles lábios.
Mas aí, da mesma forma que aparecia, Nina sumia... E ele, bem... ele acordava e voltava ao seu mundo.
Pedro e seu amor platônico.
Mas, não foi sempre assim.
Fiquei sabendo que um dia ele beijou aqueles lábios, tocou aquela pele e sentiu, bem de perto, o doce daquele perfume. Não era sonho. Não era um conto. Um dia ele a teve como mulher. Um dia, os corpos de Pedro e Nina foram um só, numa só respiração, em um momento único, o momento deles.
No entanto, eram sentimentos diferentes. Pedro era paixão ou algo muito parecido. Nina era gostar, curtir. Para o Pedro, foi mais. Para Nina, bem... isso nunca iremos saber. Talvez, nem ela saiba o que sentiu, o que viveu.
Agora, porém, Pedro sonhava.
Ela estava longe. Estava em outra e com outro. E ele, ali, sonhava.
Sonhava que talvez, só talvez, um dia ela pudesse falar, bem devagar para que ele tivesse certeza do que estava escutando, que queria ficar com ele novamente, ser feliz com ele... ao lado dele.
Sonhava...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fator de emputecimento


Não há, nunca houve e jamais haverá algo mais precioso do que a vida. A minha, a sua, a de todos!
É triste ver que as forças das águas que atingiram a cidade do Rio de Janeiro já mataram 133 pessoas, entre idosos, jovens, crianças – gente que tinha tantos ou mais planos quanto eu, quanto você, quanto todos nós! Gente que se foi... Isso, até agora, 20h02 desta quarta-feira.
É difícil!
Por conta da chuva, pensem bem, as pessoas perderam a hora de ir trabalhar. Outras perderam a casa. E, o pior de tudo, algumas perderam a vida. Os que ficaram – sobreviveram – perderam alguém que amam. Pais perderam filhos. Filhos que perderam pais... dói só de ver.
É triste, amigos.
Todo mundo já deve ter perdido alguém para a morte e deve saber o quanto dói. Eu sei.

Assim, não há palavras para definir meu sentimento de revolta e emputecimento em relação a certas discussões tão imbecis e desnecessárias em um momento tão triste.
Uma dessas discussões diz respeito ao adiamento ou não do jogo entre o Melhor do Mundo e um timeco lá do Chile, em partida válida pela Libertadores da América, torneio que desde o princípio todos sabem que irá para a sala de troféus da Gávea.
É lógico que o jogo deve ser adiado. É lógico que não dá pra fazer festa no Maracanã ou em qualquer outro lugar da Cidade Maravilhosa enquanto tanta gente ainda chora seus mortos, reconstrói sua casa ou recomeça do zero. Vale lembrar que mais de onze mil pessoas estão desalojadas!
Essa discussão, pra mim, chega a ser imoral!
Dirigentes com merda na cabeça e a emissora que monopoliza horários de partidas de futebol no Brasil, vêem no adiamento um sinônimo de prejuízo. Ora, se o jogo já não vai ser mesmo nesta quarta-feira (7) como estava marcado, jogar na quinta-feira (8), às 16h, não mudaria nada. Os estragos não serão consertados em 24 horas. As pessoas não irão se ajeitar em menos de um dia.
O Flamengo é uma paixão. Mas pode esperar. Eu não ligo. E tenho certeza de que os cidadãos de bom senso também não ligam se o time vai jogar hoje, amanhã ou só em maio! O problema nem é esse. A hora é de recuperar a cidade e direcionar as preocupações e discussões para aquilo que realmente interessa: a vida! O bem do ser humano, porra!

Agora, para piorar, fico sabendo que, sim, o jogo acontece na quinta, amanhã! Vão todos para os “quintos dos infernos!”. A torcida do Mengão, a torcida do povão, deveria boicotar essa porra e só voltar ao Maraca, a casa do rubro-negro de bom coração, somente no domingo, dia em que temos a costumeira missão de derrotar o Vice da Gama!
Até porque, boicotar um jogo às 16h de uma bruta quinta-feira não é difícil para quem trabalha...

Enquanto os interesses comerciais forem colocados acima de interesses do bem estar social, nosso País continuará sendo inundado pelas chuvas, pela ignorância e pela pobreza, não só de bens, mas de espírito.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Não te falei? *


Originalmente publicada na edição do dia 5 de abril de 2010 do Jornal da Manhã/Uberaba (MG)

Pois é.
Na crônica da última sexta-feira (2) escrevi que nosso time é herói. Aliás, a torcida do Uberaba Sport é heroína!
Muitos riram. Muitos disseram que o time seria goleado no Mineirão. Outros tantos afirmaram que o Colorado apenas cumpriria tabela.
Inclusive, amigo torcedor e querido leitor, no sábado (3) fui levar meu herdeiro ao salão para que dessem um trato no cabelo dele e um torcedor pessimista me disse que só em sonho o USC voltaria de Belo Horizonte com um resultado que não fosse a derrota.
Então, estamos sonhando!
Ora, o Cruzeiro, o todo poderoso Cruzeiro, precisou jogar muita bola para arrancar o empate diante do Zebuzão! Foi assim porque o time encarnou o espírito guerreiro que todos os torcedores querem ver. Pelo que sinto, ninguém quer show. Todos querem raça, entrega, vontade. Quando se joga desta maneira, até os resultados negativos são mais fáceis de aceitar.
Mas agora passou!
O time foi lá, empatou e voltou com moral. Mas a vantagem ainda é do Cruzeiro. Vale lembrar que eles continuam jogando por um empate.

Assim, é imprescindível que os Guerreiros Colorados e sua torcida continuem com esse mesmo espírito.
O jogo da próxima quarta-feira deve ser encarado como o mais importante do ano! O jogo de quarta-feira é o mais importante do ano!
É chegada a hora de a torcida alvirrubra transformar o Uberabão em um mar vermelho. Sem violência, é claro, mas não cabe ao torcedor do USC ser condescendente, transigente e bonzinho com os jogadores cruzeirenses. É hora de mostrar a eles o poder da massa colorada!

Acreditem, somos heróis, podemos sair do Uberabão classificados!
Como bem escreveu o cronista Arthur Muhlenberg, “chega uma hora, seja na vida, seja no campeonato, em que não se deve mais usar o manto sem graça dos humildes para ocultar nossos reais objetivos. Porque a humildade, quando não é feita sob medida, acaba por se mostrar deselegante”.
Ou seja, mesmo respeitando o Cruzeiro, é hora de mostrar a eles quem é o Uberaba Sport Club!

(*) Dedicado a todos que duvidaram...

Somos Heróis


Originalmente publicada na edição do dia 2 de abril de 2010 do Jornal da Manhã/Uberaba (MG)


Vinte e quatro de janeiro de 2010. Estádio da Fazendinha, em Ituiutaba.
Era o dia da estreia do Uberaba Sport no Campeonato Mineiro. O adversário era o Boa, que nos últimos tempos vinha realizando campanhas magníficas.
Fomos heróis.
Fomos lá e derrotamos o time deles em plena Fazendinha. Três a zero fora o baile.
Mas passou. Depois disso, sofremos algumas derrotas feias, como as diante do Cruzeiro e do Democrata, quando, em ambas, sofremos goleadas de 5 a 0. Perdemos para o nosso arquirrival Uberlândia, também, naquele jogo do apagão!
Mas não nos abatemos!

Havia o Atlético Mineiro, o time de Vanderlei Luxemburgo, Obina e Diego Tardelli, um dos artilheiros do último Brasileirão.
Fomos heróis.
Um empate emblemático! Um jogo que ficou marcado não só pelo resultado expressivo diante de uma grande equipe, como também pelo fato de termos jogado melhor.
Fomos heróis.
Quando recebemos o América de Teófilo Otoni, a vitória na raça valeu mais do que uma goleada. Quando falta técnica é hora de dar lugar ao coração. E neste jogo os atletas do Uberaba Sport deram conta disso.

Fomos heróis.
Depois veio o Ipatinga. O time do príncipe que virou sapo. O time do Vale do Aço.
Destruímos a defesa deles. Acabamos com o jogo. Dois a zero. Vitória incontestável.
Vencemos o Tupi lá em Juiz de Fora. O jogo foi péssimo. Mas o resultado foi maravilhoso.
Fomos heróis.
Na última rodada, porém, perdemos para o América. A vitória doeu muito pela forma como aconteceu. Perdemos um jogo em que a vitória parecia certa. Perdemos, enfim.
Mas ainda assim, fomos heróis.

Agora, único representante do Triângulo Mineiro, já que o Ituiutaba e o Uberlândia Esporte foram rebaixados, o Uberaba Sport enfrenta, amanhã, o Cruzeiro. O todo-poderoso Cruzeiro! Atual campeão mineiro. Melhor colocado da primeira fase.
Mas é bom que ninguém se esqueça.
Nosso time é guerreiro. Nossa torcida é fantástica.
E nós somos heróis!

Avante Colorado!

Feliz Páscoa a todos!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eterna busca do valor mais puro...





Muitas pessoas acharam que se tratava de mais um dos meus tantos erros.
Eu erro demais.
Mas, na verdade, hoje pela manhã, quando coloquei esse clipe aí embaixo, da Ana Carolina com o Seu Jorge – ambos têm vozes fantásticas, aliás – eu só queria externar meu estado de espírito.

Ora, apesar de eu ser esse cara calmo, paciente ao extremo, andava me estressando demais. Sofrendo demais. E, no final das contas, é preciso avaliar se vale a pena tanto stress, tanto sofrimento, tanto descontentamento.
Não. Não vale.

Apesar de, às vezes, me encaixar no estilo “verdadeiro, complicado, mal humorado e violento”, acho que o momento pede serenidade.

Ficar sozinho, às vezes, é bom.
Viver sozinho... Acho que não.

Calma. Sem precipitação.
Ainda existem muitas dúvidas rondando minha cabeça.

Dúvidas profissionais.
Já falei que vou, mas não sei se quero ir.
E aqui, surgem novas oportunidades. Novas responsabilidades. Mais cobranças.
Ainda não sou profissional. Não me formei. Não é justo que me cobrem como tal.
Alguns dizem que é bom pra mim. Eu acho que não.
Mas talvez, só talvez, eu esteja errado novamente.
Eu erro mesmo. E não vou mentir pra mim. Não mais.

Dúvidas no campo sentimental.
Perda.
Achei que tinha certeza de certas coisas e não tenho.
Apesar de os “dias ruins não terem sido tão ruins assim”, graças aos amigos, o tal de esquecer não é fácil.
Mas não vou lutar contra isso. Vou apenas esperar, com calma, serenidade e paciência.
Se não passar eu vejo o que faço. Talvez, só talvez, ainda haja tempo...
Quem sabe ainda nao aconteçam reviravoltas! Às vezes elas são bem vindas!
Meu coração ainda é muito tosco pra esse tipo de coisa...

Vou tentar cumprir minhas promessas. Mas não vou mais fazer planos.
Vou ser feliz.
Vou deixar a rua me levar. Mas tenho ainda muita coisa pra arrumar...

Depois da onda pesada, a onda zen...