Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Caros Amigos

A inveja destrói qualquer coisa.
O trabalho sério e honesto, porém, reergue qualquer coisa destruída pela inveja.

sábado, 18 de setembro de 2010

Ainda não...

No último final de semana, ele alugou uns dez filmes bem românticos, principalmente comédias românticas, por acreditar que amor precisa ser engraçado também... Filmes daqueles, que no final, o cara se empolga todo para tomar coragem e se declarar à mulher amada. É disso que estou falando.
Aproveitou para ensaiar algumas falas que os mocinhos diziam para conquistar as mocinhas. Em algumas tentativas, de frente pro espelho, até que se saiu bem, muito bem.
Seu plano, era conquistar aquela menina. Aquela mulher. Aquela pessoa especial...
Mas, no final das contas, sabia que seria difícil demais ultrapassar a barreira da timidez para se declarar à ela, a quintessência da beleza e da perfeição. Perfeição em forma de mulher.
Na vida real as coisas não são tão fáceis assim. Na vida real, nem sempre há como voltar a cena e dizer tudo de novo. Aliás, até tem. O difícil é que isso não é filme. Sendo assim, pode ser que a outra pessoa nem queira escutar o que você tem a dizer depois de uma mancada. E mais: mesmo que ela se disponha a escutar, isso não quer dizer que o que foi dito ou feito será esquecido... a vida é real, cruel as vezes. O phoda e ao mesmo tempo bacana da vida é que não há como editá-la; não há como cortar as cenas que ficaram ruins.
A vida segue, aconteça o que aconteça.
De uma coisa, porém, ele sabia: ela era, de fato, diferente. Especial.
Ele a admirava com a mesma intensidade que o sol ilumina sua grandiosa galáxia; a sentia como uma mãe sente o filho em seu útero; a procurava como um sedento procura por água no deserto; a desejava como... como... (deixa eu encontrar a melhor palavra... um momento, por favor...) Ah, ele a desejava de uma forma tão intensa que eu nem sei explicar, entende?
Caso não entenda, posso garantir que você vai entender, pois acho que todo mundo já desejou alguém assim. Se não desejou ainda vai desejar.
Quanto ao nosso amigo, apesar das 48 horas ininterruptas assistindo filmes românticos, não foi dessa vez que o cara se declarou. Na hora “H” faltou coragem, ele gaguejou e começou a falar de futebol para ela, logo para ela, que odeia futebol. É a vida. É real. É o amor. É real.

É isso.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Só devaneando...

Há algum tempo deixei de postar algo por aqui.


Os últimos dias foram tensos e, às vezes, certos prazeres – como o de escrever pela simples vontade de escrever e depositar meus devaneios nesse humilde, porém muito bem frequentado, espaço – acabam sendo deixados de lado.
No entanto, caríssimo leitor e necessária leitora, alguns prazeres jamais deveriam ser colocados de lado. Dentre esses, cito-vos o prazer de uma boa prosa; o beijo molhado daquela pessoa especial; o sorriso incomparável de alguém muito amado; um gol do Flamengo e a inenarrável sensação de que a noite foi pequena demais, simplesmente pelo fato de que todo o tempo do mundo seria insuficiente para se aproveitar os momentos ao lado daqueles que te fazem bem.
Ainda que possa parecer besteira, tomar café da manhã – leite com toddy e pão na frigideira – ao lado do meu filho é algo que eu não trocaria por nada. Qualquer coisa que se faça ao lado de quem se ama é, por si só, sinônimo de perfeição. É bom pensar nisso.
No entanto, a lamentável mania de alguns em se vestir de andrajos que há muito deveriam ter sido jogados fora, faz com que certos vícios nunca sejam colocados na lixeira de nossa vida.
Um desses vícios é encarar o maior dom que temos tão somente como um látego excruciante.
A vida, para certos energúmenos, se resume ao ato de reclamar. E isso, resumidamente, é um gesto de morte.
Logicamente, não me darei o direito de ser hipócrita e afirmar que tudo está lindo e que nada precisa ser mudado. Mas a solução para qualquer problema tende a nascer a partir do momento em que se deixa de reclamar para se trabalhar em prol da causa.

É isso.

Muita calma nessa hora...

O Flamengo é muito maior do que essa pífia campanha que o time apresenta na atual edição do Campeonato Brasileiro.
O Flamengo é o Maior Time de Futebol do Mundo. Não por acaso, temos a Maior Torcida do Mundo.
Ser Flamenguista não é questão de escolha, de destino e de forçar a barra. Não. Ser Flamenguista é questão de dom. Não é o cara que escolhe ser flamenguista. Os flamenguistas, essa raça superior do mundo futebolístico, são escolhidos. Ponto para nós.
Portanto, por mais que eu queira utilizar argumentos lógicos, estes faltariam na hora de se explicar o que é ser torcedor do Flamengo. Sentir-se superior e ter o sangue rubronegro correndo nas veias é um direito conquistado e algo que nem mesmo o Grande Criador do Universo saberia explicar. O Flamengo é maior, pois fugiu ao controle desse mesmo Criador na hora da Gênese. O Flamengo, pois, é um Universo paralelo. Pontos para nós que fechamos com o certo!
Os integrantes das castas inferiores jamais saberão o que é isso.
Ser Flamengo é ser Maior.
Portanto, a esses mesmos mal vestidos que vivem aos solavancos e que momentaneamente estão a nossa frente, o recado da hora seria: aproveitem, a hora do recreio está acabando e o Mengão Doutrinador Geral e Panacéia do Mundo esta bufando atrás de gambazinhos, bambis, porquinhos, florzinhas, vices, foguinhos, galinhas e mariazinhas... a partir de agora é hora de espalhar o terror. A partir de agora voltaremos a ser o Flamengo.

Eu acredito!