Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

domingo, 24 de abril de 2011

Faz-me rir... (mais) uma lição

Sou um cara inundado de bons e nobres sentimentos. Sempre me preocupei com os menos favorecidos e, de alguma forma, tento ajudar os mais necessitados.
Sempre tento ser justo. E, quando vejo alguém sofrendo, lá estou para oferecer meu ombro amigo.
No entanto, tudo tem limite!
A torcida do Flor não aprende! Time de guerreiros que nada! Time de sofredores, de energúmenos e mal vestidos.
Essa rafaméia não aprende. Todo jogo é mesma coisa: sabem quem é melhor, quem é maior e quem é Flamengo. E, no final das contas, insistem em acreditar no tal do impossível – leia-se: vencer o Mengão Doutrinador de Floristas Tricolores.
Com o tempo, até nós, Flamenguistas, em nossa digna humildade, nos cansamos de ouvir tanta besteira. Aprendam, simpatizantes do Flor: nunca, em tempo algum, a equipe de lá vai ser favorita quando enfrentar o Maior de Todos!
Em várias oportunidades os integrantes do Corpo de Baile lá de Laranjápolis até começam bem, firmes, mas logo desmunhecam e entregam a rapadura para nós que fechamos com o certo. É assim. É a ordem natural das coisas. É a lei da vida. No final, o que ocorre é pura e simplesmente aquela velha história da cadeia alimentar, onde há sempre um predador mor!
É claro que agora, após mais uma vitória do Melhor sobre o Menor, eu poderia estar aqui, gastando algumas linhas para esculachar o Flor. Mas, então me pergunto: pra quê? Qual a graça de tirar onda com um time que já freqüentou as divisões subalternas do futebol? Qual a graça de tirar onda com um time que fica magoadinho quando perde e, nas raras vezes em que vence, se sente um campeão mundial? Como, me expliquem como, tirar sarro com um time que, em essência, já é uma piada. Prefiro não fazer isso. Como disse no inicio desse pequeno post, eu sempre me preocupei com o bem estar dos menos favorecidos. Por isso, deixo aqui um convite, um convite à vida, um convite à redenção, à conversão: troquem de time seus tolinhos... melhor é ser feliz!

SRN.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ponto de vista




Desde ontem tenho escutado, lido e assistido várias pessoas falando sobre o massacre ocorrido no Realengo, Rio de Janeiro.
Triste.
Não sou nenhum especialista e pouco, muito pouco, entendo sobre a complexidade do pensamento e do coração humano. Não entendo nem a mim mesmo.
Mas, no entanto, entendo que falta amor às pessoas.
Falta amor pelo próximo. Falta respeito.
O assassino, arrisco afirmar, não se sentia amado. Talvez fosse. Talvez não. Aqueles que por ele deveriam ter algum amor já estão mortos: seus pais. Mas isso é só o que eu acho.
Só a ausência total de amor pode explicar o fato de uma pessoa tentar contra a vida do seres mais puros que existem: as crianças.
Ontem mesmo, uma pessoa muito especial me disse que o que devemos fazer é rezar por todos – pelos que se foram e, principalmente, por aqueles que permaneceram, na angustiosa e dilacerante dor de perder um ente querido.
Talvez não haja dor maior do que perder um filho.
Mesmo com a minha pouca ou nula fé, acredito que essa pessoa tenha razão. É preciso ter um lugar onde se amparar.
A partir de agora, entretanto, várias discussões devem surgir. Algumas, como a questão do desarmamento, são necessárias. Outras, infelizmente, surgirão alimentadas pelo oportunismo de alguns espíritos de porcos.
Nenhuma, porém, vai trazer de volta à vida as vítimas desse dia 7 de abril de 2011. Aliás, nada trará.
Há quem diga que tudo isso seria resolvido com educação. Não creio. Em países muito mais desenvolvidos neste quesito, tragédias semelhantes a essa acontecem todos os anos. Para respeitar o próximo não é preciso saber ler e nem escrever. É necessário apenas enxergar o outro como semelhante.
Não sou o Senhor da Razão. Nem tenho essa pretensão. Mas, repito, a mais simples e eficaz atitude a ser tomada para evitar tragédias como essa e outras tantas é simplesmente a adoção, na prática, da lei maior, a Lei do Amor.
Amar, ao contrário do que muitos acreditam, não é fazer de tudo para que alguém seja feliz. O fato de eu não fazer nada para atrapalhar já está de bom tamanho. Amar não é o fato de fazer declarações e lindas canções de amor. Amar não é sair distribuindo sorrisos e abraços àqueles que você mal conhece. Amar é pura e simplesmente, respeitar as diferenças e aceitar que no mundo todos podem viver em paz. Amar é ser do bem, é preferir a paz, a vida.
Faltou amor, sobrou a dor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vai ser bom pra mim...!?



Às vezes, procurando um som pra relaxar, o que se pode encontrar é uma canção pra te fazer pensar, pensar e viajar...
Eu e meus devaneios.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Depois do fim



Parecia mais um simples caso de dois conhecidos andando pela rua e que de repente se reencontram.
Parecia. Só parecia. Não era bem assim.
Agora, da parte dele, um simples “olá”. Dela, um desvio de olhar.
Constrangimento.
Aquela situação, aquele momento, não era só mais um caso corriqueiro de duas pessoas que se conhecem e, por acaso, se esbarram.
E pensar que em um passado não muito distante, o que se via entre ambos era mais um caso de amor imortal. Declarações mais do que apaixonadas, todas elas recheadas com os beijos mais sinceros e os carinhos mais ardentes. Era, de fato, uma paixão bonita de se ver e, acima de tudo, de se viver.
No entanto, imortais, agora, são apenas as lembranças.
O amor entre o casal, por ser efêmero, acabou.
Agora, apenas um “olá” com o rosto ardente e ruborizado. Agora, apenas um desvio de olhar envergonhado. Passos apressados, apesar de vacilantes, para fugir logo daquela situação.
Nem um olhar para trás. Nem um sorriso, um abraço ou um simples aperto de mão de duas pessoas que, apesar do fim da relação, ainda nutrem um pelo outro o carinho sincero de quem um dia viveu um amor verdadeiro. Afinal, não é porque chegou ao fim que o amor não era sincero, real.
É mais natural o fim de um amor do que o nascimento de uma paixão verdadeira. Parece triste e trágico, mas é assim.
Não precisamos de muitos motivos para nos apaixonar. Mas, por outro lado, às vezes deixamos de amar mesmo sem ter um motivo sequer.
Com ou sem motivo, o amor entre os dois acabou. Com ou sem motivo, ambos se machucaram, se magoaram, se desencantaram. Sorrisos foram trocados por lágrimas. Incentivos deram lugar a cobranças. A confiança perdeu a disputa com o ciúme. E o amor cedeu, por ser amor e não querer guerra, à paz – às vezes saudável – que só a solidão pode oferecer.
Hoje, porém, quando eles se cruzaram, trocaram olhares e sensações, a história foi alijada. No seu lugar, um “olá” e um desvio de olhar.
Vida que segue.