Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

terça-feira, 29 de junho de 2010

( )



* Por Flávia Oliveira Mariano
Galera, caríssimos leitores, estou postando um texto feito pela minha amiga, Flavinha.
Ela conseguiu sintetizar algo tão importante, imprescindível, para que sejamos felizes e encontremos pessoas e lugares especiais.
É preciso perceber as pessoas, a vida, o momento. É preciso perceber...
Curtam o belo texto da minha amiga! Desde nova já demonstra talento!
Espero que gostem! Eu adorei!



Era um menino que vivia em meus sonhos. Mas nunca saberia o nome daquele menino lindo, e maravilhoso que havia sonhado. Aquele ser que do nada apareceu em meus sonhos e começou a mexer com os meus pensamentos. Não sabia ao menos se ele era real, só conseguia me lembrar de seus cabelos castanhos e do seu sorriso encantador, o menino que me deu atenção e carinho mesmo sendo em sonhos, o menino que me compreendeu.
Será que em algum lugar do mundo esse menino existiria?
Eu não sabia.
Mas ao invés de esquecer um sonho bobo eu só ficava imaginando se algum dia iria encontrá-lo, se um dia ao menos iria vê-lo.
Eu não queria acordar, eu não queria mesmo esquecer meu anjo, esquecer aquele que perseguia meus sonhos. Mas não tinha jeito, eu tinha que seguir minha vida, ao invés de ficar sonhando com um ser desconhecido.
Mas eu voltaria a sonhar com ele, só pra matar saudades, só que para que ele não se tornasse um ser impossível.
Foi quando percebi que eu o conhecia, mas só não notava que ele sempre esteve muito perto de mim, que ele me admirava e que eu ignorava o fato de o ter por perto; e que sim, ele poderia ser o meu menino de sorriso encantador, e que ele poderia me fazer feliz mas do que qualquer outra pessoa tenha tentado.

sábado, 26 de junho de 2010

Invertendo...

Quem precisa da Polícia, aí?


Eu e minha família precisamos. E, acredito que você, caro leitor, e sua amada família também.

Até curto a música, mas dizer que não precisamos seria mentira.

E porque precisamos, queremos uma polícia bem preparada, estruturada, eficiente e, acima de tudo, honesta.

Aliás, é assim que queremos todas as instituições, inclusive a educação, que anda uma vergonha aqui em Minas Gerais e – é o que eu penso – a culpa não é só dos professores.

Mas falemos da Polícia. Trabalhando no jornal, com frequencia recebo e-mails, telefonemas e até declarações pessoais de gente descendo a lenha na Polícia Militar. É gente dizendo que a polícia não prende bandido; que demoram atender às ocorrências; que são violentos e mal educados, etc.

Não quero e nem me atrevo a advogar a favor de ninguém. Mas acho que a grande maioria das queixas são infundadas e injustas, pelo menos do que diz respeito à Polícia Militar de Uberaba.

Gente, eu passo o dia todo acompanhando esses homens e mulheres em sua interminável guerra contra a bandidagem, contra o tráfico e a violência, todo tipo de violência. E, honestamente, eles ralam. Ralam muito.

Penso que não seja fácil o trabalho dos militares. Hoje em dia bandido não respeita mais nada. Estão cada vez com menos escrúpulos. Antigamente, bandido não entrava em igrejas para assaltar, temendo um castigo divino. Hoje, basta um segundo de bobeira e lá se vão os castiçais de ouro e cálices sagrados. E para quem não respeita nem mesmo Ele, o Todo-poderoso e Onipotente, desrespeitar um policial durante uma abordagem é fichinha.

Aí, num belo dia, o PM pede para que o bandido coloque as mãos para cima. Como resposta, recebe agressões, chutes e ameaças de morte. Ao avançar contra o militar, o bandido acaba alvejado na perna com um tiro. “Que policial covarde” dizem algumas pessoas. Então eu pergunto: covarde não é aquele bandido que acabara de roubar a motocicleta de uma estudante que estava indo trabalhar para conseguir o dinheiro e pagar sua faculdade? Covarde não é o bandido que joga a senhora de 70 anos ao chão para roubar dela a bolsa contendo a sua aposentadoria, que é uma miséria, mas é dela?

Posso até estar errado, mas essa história de direitos humanos deve ser revista. Nosso código penal precisa, urgentemente, ser alterado. Caso contrário, muitos vão entrar na onda e começar a acreditar que o crime compensa. Afinal, no fim o bandido ta virando mocinho e os “homi” tão sendo os vilões. Essa banalização do crime pode chegar ao extremo e, daqui a algum tempo nada mais será crime, logo, não haverá mais criminoso no mundo. Todo mundo será bonzinho e, por isso, a Polícia virará vilã de uma vez por todas.

Claro que ninguém gosta de ser abordado na rua e levar um baculejo. Eu não gosto. Mas faz parte do trabalho da Polícia e isso também demonstra competência por parte deles, prevenir, anteceder a ação criminosa. Ora, é através dos baculejos que se prendem muitos homicidas que estão soltos pelas ruas e têm em seu desfavor mandados de prisão! É algo necessário.

Vivo isso e posso dizer, tem cara que acha que só porque não é traficante, homicida ou assaltante ele tem direito de não ser correto em outros segmentos da vida. Por exemplo: o cidadão para em uma blitz. Lá, descobre-se que o cara não possui carteira de habilitação. Ora, se não tem ta errado. Tem que pagar multa. É lei. E o mesmo serve para o individuo que não usa cinto, que bebe e dirige (esse é o pior. Beber e dirigir é crime). “Ao invés de ir caçar bandido, ficam mexendo com trabalhador”, dizem alguns. Talvez meu argumento esteja errado, mas normalmente os bandidos possuem carros, motos e, por meio das blitze são muitas vezes pegos no pulo. Isso é “caçar” bandido. Lógico que muitas vezes quem cai na blitz não deve nada e, alguns policiais mal preparados, acabam fazendo besteiras. São seres humanos. Erram. Vão continuar errando. Eu erro, você erra, todo mundo erra!

É claro que existem policiais desonestos, corruptos e que bem poderiam ser chamados de bandidos. Mas também existem jornalistas assim; médicos, advogados, professores (é! Professores!) e tantas outras profissões. Aliás, isso não é um mal da profissão ou das instituições, é questão de caráter, e caráter cada um tem ou não tem o seu... E outra: em todos os segmentos, felizmente, existe mais gente honesta do que desonesta. Que bom.

Sei que eu não disse muita coisa nesse texto. Mas, no fundo, o que eu queria dizer é que ao invés das pessoas ficarem reclamando e procurando tantos defeitos, seria tão mais interessante enaltecermos as qualidades. É aquele negócio, se é para espalhar notícias, façamos isso com as notícias boas e que nos fazem evoluir...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Acho que é isso...

Hoje pela manhã, entre um intervalo e outro do nosso tão amado trabalho, discutíamos, eu e alguns colegas, sobre o inusual ato de romantismo por parte de nós, homens, ditos seres do sexo masculino.

Vou ser rápido, pois acredito que tal assunto requer discussão, mas não a ponto de darmos moral às falácias que afirmam que homem não pode ser romântico.

Homem deve ser romântico. Nem que seja com outro homem, nos casos daqueles que preferem ser felizes ao lado de alguém do mesmo sexo. Homem deve ser romântico porque toda mulher merece o romantismo, sem exageros.

Homem precisa ser romântico não só para conquistar uma mulher. Ele precisa ser romântico, principalmente, para não perdê-la.

Romântico, segundo o Aurélio, é aquele sujeito sonhador, devaneador, fantasioso, romanesco.

Ora, é aquele cara que transforma coisas simples, em coisas inesquecíveis.

Ser romântico não é abrir a porta do carro. Isso é educação.

Também não é mandar lindas e perfumadas rosas colombianas. Não. Isso é só agradar.

Tampouco é dizer coisas lindas bem ao pé do ouvido da mulher. Até porque, mentir é muito fácil.

É ter atitude, meu caro leitor. É saber entender o outro. É quase que adivinhar o que a pessoa que você gosta esta precisando para lhe oferecer de bom grado.

É sonhar junto. É ouvir. É se fazer presente.

É entender, tentar pelo menos, que o outro é repleto de defeitos – assim como você – e não fugir, mas lutar para ficar do lado de quem se ama.

Não é tentar mudar a pessoa para melhor. Pois foi por essa pessoa, cheia de erros, que você se apaixonou, lembra?

É sorrir, quando der vontade de fechar a cara. É dar carinho, quando der vontade de xingar. É sussurrar ao ouvido da outra pessoa que ela é muito, muito mesmo, especial e importante em sua vida. É discutir, não brigar. É mostrar, através de atitudes, que ela é o complemento da sua vida.


Romantismo, talvez, seja sinônimo de companheirismo.
Sei lá, acho que é isso.