Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

sábado, 24 de julho de 2010

Relax..

Sou um sonhador. Sonho mesmo. Adoro sonhar e correr atrás para que meus sonhos se tornem reais.


Mas, irmãos e irmãs Rubro-Negros, para tudo há um limite! É um absurdo, uma vergonha e chega a ser ridículo e falta de educação os torcedores do pentavicecampeão brasileiro acharem que vencerão o Flamengão Máster! Aliás, podem até vencer, se contarem com a ajuda daquele gramado ridículo, esburacado, sem drenagem e com tons lilases.
Além disso, ainda estamos jogando com os moleques e todo mundo que fecha com o certo sabe que o que vale no Brasileirão é o segundo turno. É lá, no segundo turno, Onde os Fracos Não Têm Vez, que o Mengão Comandante do Universo se diferencia. Por ora, estamos em fase de aquecimento.

Por isso, torcedor Rubro-Negro, não há motivo para nos preocuparmos com o jogo de amanhã. Vá curtir seu domingão. Vá jogar bola ou assistir um bom filme ao lado de uma pessoa especial. É, vá namorar! Aproveita e dá uma volta com seu filho, solta pipa com ele, aproveita os ventos de julho!
Afinal, não dá para levar muito a sério um campeonato onde o Florminense (ainda) é líder...

Todo mundo sabe que esse timinho que um dia já jogou de igual para igual como Justiceiro do Futebol, tem uma dívida com a sociedade... o lugar deles é na Série Z! Mas isso é assunto para outro dia!

Não sou profeta, mas é fácil vaticinar quem saíra campeão no final... Mengão do Meu Coração!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ensaio... (faltou acordar)


Foi um pouco depois de ele ter escovado os dentes e se deitado em sua cama. Isso não importa muito, mas era perto da meia-noite. Então, subitamente ele percebeu.
Havia chegado a hora.
Ele respirou fundo. Preparou-se muito para aquele momento.
O momento.

Era chegada a hora de se declarar a ela. A hora de declarar para a mulher dos seus sonhos, talvez, a mulher da sua vida. Talvez, não!... Ela era a mulher da sua vida. Estava ali, tudo na ponta da língua, dentro da mente e, o melhor de tudo, era de coração.

Respirou fundo e começou... olhando nos olhos da amada, ele, enfim, disse:


(...)
Sempre procurei a melhor forma de lhe dizer tudo isso.
Procurei palavras, fórmulas mágicas, ensaiei gestos, fingi sorrisos e treinei olhares.
Pura bobagem.
No fundo, eu sabia que quando chegasse o momento, nada disso adiantaria.

A vida é assim. A gente vive programando momentos. Mas momentos são únicos, só acontecem uma única vez. Sendo assim, os momentos que ensaiei em minha mente, jamais se repetirão, uma vez que já existiram em meus pensamentos. Talvez, só talvez, tais momentos aconteçam aqui, na realidade, mas de forma ainda mais intensa... vivos.

Bom. Vamos lá. O que quero lhe dizer não é isso. Eu sempre me embaraço em situações como essas e começo a falar de coisas que não têm nada a ver.
(...)
Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor.
Por isso, e não só por isso, vim me declarar a você.
Eu precisava ao menos tentar lhe dizer o quanto você é especial pra mim. Preciso, de alguma forma, lhe demonstrar esse sentimento, ainda que você não queira vivê-lo comigo.
Quero, do meu jeito, fazer você sentir o quanto és importante em minha vida.
Faz parte dos meus planos, fazer planos com você. Faz parte dos meus sonhos, que você esteja comigo no dia em que eu conseguir realizá-los.
É imprescindível que você esteja comigo para que esses sonhos se realizem por completo, afinal você faz parte de todos eles, sem exceção.
Acho que te amo.

(...)

Não parecia, mas já havia se passado uma noite inteira. Eram 6 horas da manhã. Hora de trabalhar e ele não havia se declarado a pessoa amada.

Mais uma vez, ele apenas sonhou. Mais uma vez, a sua declaração ao ser amado ficou apenas no plano dos sonhos. Talvez hoje, antes de dormir ele, enfim, crie coragem e se declare... Quem sabe por telefone, MSN, orkut...
E mais uma vez o despertador tocou.
É hora de acordar!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tirando onda

Qualquer semelhança não é mera coincidência. A Holanda, seleção que desclassificou o time do Dunga, é muito, mas muito mesmo, parecida com o nosso eterno freguês, o Vice da Gama.


Começaram bem, venceram todos os jogos, mas na hora em que a chapa esquentou, na hora em que mais precisavam crescer e derrotar o adversário e todas as outras adversidades que cercam uma decisão, eles sucumbiram, tremeram, amarelaram e, novamente, foram vices!

É o Vasco escritinho!

Até acho que esse timeco deveria mudar a cor da camiseta; ao invés de preto e branco, utilizar o laranja... podre! Azeda! Isso também serve para o Foguinho.

Mas enfim, não foi para isso que me dediquei a escrever, hoje. Não! Até porque todo mundo sabe que o Vasco é vice e sempre será... e que o Flamengo continua em sua inegável posição de centro do universo do futebol. É assim, sempre foi assim e sempre será...



O fato é que no final das contas, estou muito feliz por a Copa ter finalmente acabado. Ôh, copinha chata, sem graça e sem futebol. Com exceção da Espanha, que valoriza o toque de bola; da Alemanha, que apresentou um futebol ofensivo e agressivo; e do raçudo Uruguai, a Copa foi bem abaixo do esperado.

É por isso que estou feliz com a volta do Brasileirão. A cada dia me convenço de que algumas pessoas têm razão ao afirmar que esta valendo muito mais torcer pelos clubes do que pela Seleção. A nossa Seleção deixou de ser “nossa”. Os jogadores “europeus” que vestem a camisa do Brasil parecem o fazer por obrigação quando, na verdade, defender o nome do País no maior evento esportivo do mundo deveria ser algo feito com honra, alegria e entrega.

O Brasileirão volta e com ele algumas coisas que nunca mudam. O Vasco vai lutar para não ser rebaixado e o Flamengo, como sempre, lutará pelo título. Amanhã tem Flamengo contra Botafogo! Logo, amanhã é dia de voltar a comemorar... Zico voltou e Ronaldinho deve vir por aí e a vida continua!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cartão Vermelho!

O que dizer sobre o caso do goleiro Bruno, no qual ele é acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-amante?
Tanta gente já disse tanta coisa que fica até difícil falar. De lei, entendo muito pouco, mas sei que matar alguém é algo extremamente fora de lei. Logo, Bruno, que em breve será ex-atleta profissional, é um fora da lei.
O que ele fez, ao contrário do que afirmam certas falácias, não tem nada a ver com o fato de o infeliz jogar no Maior do Mundo, não. O Bruno, penso, poderia estar no maior clube da Europa que é bem provável que faria a mesma coisa. O negócio ali, meu caro leitor, é questão de caráter, índole, saca?
Escutei um apresentador da TV dizendo que ele foi influenciado pelas amizades, que o convenceram de que matar a mãe do filho dele – mãe do filho dele – era mais vantajoso do que dar 30% do seu salário como pensão alimentícia, algo em torno de R$ 60 mil por mês. (...) Tudo bem que o meio futebolístico está cheio de jovens e belas mulheres querendo tirar uma casquinha da fortuna dos jogadores. Mas o Bruno sabia disso. Então, além de tudo ele é burro. Pô! Com tanta grana, não sobrou um trocado para a camisinha? Além disso, é muito fácil alegar essa historinha e tirar o dele da reta!
É aquele negócio, o cara acha que tem grana e nada vai o atingir. Se acha acima de tudo, inclusive da lei. Se acha um deus. Se acha...
No entanto, o caso é mais complexo. E, quem lê um pouquinho de jornal ou até mesmo na internet, sabe que casos como esse são mais comuns do que se possa imaginar. A questão é que dessa vez, um dos envolvidos é pessoa pública, é ídolo, e isso gera notícia. Além disso, com a Copa do Mundo sem graça como está e com as eleições ainda em seu inicio, a mídia estava precisando de algo para noticiar.
Lamentavelmente, muitos morrem, são desossados, picados e enterrados e ninguém fica sabendo. Eliza é mais uma vítima. Infelizmente, vai virar estatística. O que sobra é um órfão que, quando crescer, vai saber que sua mãe foi morta a mando do pai, um ídolo de milhões de crianças como ele, que transformam seus ídolos em espelhos, heróis... Isso é triste.

sábado, 3 de julho de 2010

Previsível

É complicado falar de derrotas. Pois, depois que elas acontecem, é muito fácil, e chega a ser covardia, dizer que já sabia que as coisas terminariam daquela forma: com derrota.
Mas, mais do que uma cronicazinha bonitinha, exaltando os jogadores e dizendo que os caras foram guerreiros e suaram sangue (o que não aconteceu em nenhum momento dessa Copa do Mundo) é preciso ter coerência para perceber que a atuação da Seleção Brasileira foi esdrúxula e, no final das contas, o resultado foi justo, justíssimo.
A Holanda mereceu vencer, tanto quanto o Brasil mereceu perder.
Ainda concordo com os mais sábios: futebol não tem nada a ver com merecimento. Tem a ver com competência. E mesmo sem jogar um futebol brilhante, sem nada de especial, apenas avançando a marcação e não deixando Kaká e Robinho tocarem na bola, os competentes holandeses decidiram a partida em dois lances de bola parada; este, aliás, o ponto forte do nosso time!
Felipe Melo não é o culpado. Júlio César, que falhou no primeiro gol, também não é culpado. Aliás, não existem culpados. Derrotas acontecem, fazem parte do futebol. Para alguém vencer, outro precisa perder. Ontem, perdemos.
Seria Dunga o grande culpado? Acho que não. Ele apostou em suas convicções e não fez isso sozinho. A comissão técnica existe para auxiliá-lo e dar opinião a respeito da convocação. Sendo assim, Dunga não convocou esta Seleção sozinho.
Caro leitor, amigo torcedor, todos sabemos que se tivéssemos a chance de convocar uma Seleção, muitos ficariam insatisfeitos com nossas escolhas. É preciso, pois, perceber, que o Dunga, por mais teimoso que é, fez o que achava certo e fez o seu melhor. Porém, é preciso ter consciência de que o melhor do Dunga é bem abaixo do que se precisa para conquistar a Copa do Mundo. Ele é tudo, menos técnico de futebol.
Ontem, porém, com o seu time correndo atrás do placar, ele deve ter percebido seu grande erro. Deve ter sido triste para o Dunga olhar para o banco de reservas e não ter quem colocar no time, na vã tentativa de virar o jogo. Havia volantes demais e jogadores de qualidade de menos. Havia comprometimento, claro, mas só isso não ganha jogo. Faltou habilidade, competência, controle emocional e, principalmente, aquilo que diferencia o nosso futebol do futebol jogado no restante do mundo: faltou o futebol brasileiro na África do Sul. Enquanto todos os técnicos levaram para a África o que tinham de melhor, o Brasil se deu ao luxo de deixar o melhor por aqui...
... É tenso!