Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eu acredito *


Ao longo da história, o dia 27 de setembro foi marcado por vários acontecimentos importantes. Sem contar que neste dia serão comemorados os aniversários de uma porção de gente que eu conheço, gosto e sempre esqueço. Não é maldade, muito menos descaso, é apenas meu jeito desligado de ser.

Mas, tirando os “parabéns” que não serão dados por mim, no domingo também se comemora o Dia Nacional do Idoso. Foi neste dia, no ano de 1998, que foi criado aquele que seria o maior site de buscas da Internet, o Google. É também o dia da Caridade, da Música Popular Brasileira, do Cantor e do Encanador... Todos eles, figuras muito importantes em nossa existência. Afinal, hoje em dia nossa vida se torna um caos quando não temos o Google, por exemplo. Com o Google fora do ar, nós também ficamos, literalmente falando, fora do ar. Imaginem, meus amigos, o que seria de nós, pobres mortais, sem o encanador? Nem gosto de pensar.

E sem a música – a nossa música. Já pensou? Não, definitivamente, não dá! Sem contar que nossos idosos, lembrados especialmente durante esta semana, estão de forma bem direta ligados à evolução do nosso país. Temos muito que aprender com eles, inclusive sobre a caridade, também celebrada no primeiro dia da próxima semana.
Porém, domingo, dia 27 de setembro, poderá ser um dia histórico e inesquecível para nós uberabenses. Jogando em Natal, no Rio Grande do Norte, o atual time do Uberaba Sport Club, pode entrar para a história das nossas vidas se conseguir a classificação para a Série C do Brasileirão, ganhando do Alecrim, time daquele Estado.

Só restam 90 minutos – eternos 90 minutos – e dois gols para que isso aconteça.
É hora de torcer!
Torcer de verdade!
Acreditar!
Apesar de o USC ter sido derrotado no primeiro jogo dentro de casa, no domingo, por 1 a 0, a confiança do torcedor não se abalou. Isso é bom e com certeza será repassado para dentro das quatro linhas.

Acredito, porém, que algumas coisas devam ser levadas em consideração. 1º: se o time não conseguir o triunfo, não há motivos para vaias e sim para aplausos, já que chegamos muito longe e em condições financeiras e estruturais nem sempre favoráveis. 2º: caso o time se classifique, não se pode achar que está tudo um mar de rosas, porque não está! Na Série C, como todos sabem, o bicho pega e é preciso muito mais organização para de lá saltarmos para a Série B. 3º: Futebol só é tão apaixonante como é, por conta disso – essa angústia boba e chata e, ao mesmo tempo, boa de sentir; esse arrepio esquisito e inesperado que dá na hora em que o hino do clube de coração toca nos alto-falantes do estádio; e, por esse orgasmo das cordas vocais no momento do gol da vitória!
Boa sorte aos jogadores, torcedores e ao Uberaba Sport Club!
Bom final de semana a todos!

(*) Publicado na edição do dia 25 de setembro de 2009 do Jornal da Manhã/Uberaba(MG)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Enquanto o sono não chega


E se os sonhos se tornassem reais?
E se tivéssemos asas? Se pudéssemos voar?
E se pudéssemos ser invisíveis, atravessar paredes e ter visão raio-x?
Se soltássemos teias de aranha e pulássemos pelos prédios da cidade?
E se fossemos tão rápidos como são rápidos os relâmpagos?
Se tivéssemos uma força descomunal? Uma força assim, capaz de suportar qualquer coisa?
Se fossemos a prova de balas, de fogo, de água, de tudo?
Se tivéssemos todos esses superpoderes, seriamos imortais?
Talvez. Pois, como quase tudo na vida, depende do ponto de vista e da forma como encaramos e interpretamos cada coisa, da mais simples à mais complexa.
Penso que não seríamos imortais. Morreríamos. Senão no campo físico, no espiritual. No campo do pensamento, onde está o subcampo do esquecimento, é difícil ser imortal. É difícil não ser esquecido. É praticamente impossível.
O certo, imagino, é ser imortal enquanto se vive.
Como?
Vivendo!
Fazendo.
Fazendo a diferença.
Para você mesmo.
Para o mundo.
Para alguém.
Sendo original.
É possível que um simples telefonema em uma noite fria para alguém que se sentia gelado por dentro a ponto de se comparar a um iceberg, transforme quem ligou em um ser imortal. Na lembrança daquela pessoa fria que fora invadia por um calor fora do comum, o momento, o ligador, a voz: são imortais. Viverão para sempre. Mesmo que morram. Viverão.
Para se fazer imortal. Lembre-se.
De ser gentil.
De sorrir.
De brigar, se preciso.
Lembrando-se, logo será lembrado ou nunca esquecido, a ponto de nunca se tornar uma lembrança e sim um pensamento constante.
Imortal é aquele ou aquilo que fica mesmo depois de ter ido para sempre...