Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pode procurar, mas não há explicação!

Fatos inexplicáveis acontecem neste nosso mundo.
A cada instante somos surpreendidos por acontecimentos os quais achávamos possíveis apenas em filmes de ficção cientifica.
No entanto, tais fatos acontecem e é melhor estarmos sempre preparados.
Às vezes, a normalidade que nos acalma e ilude, por acharmos que tudo esta bem, é quebrada. Naturalmente, não costumamos ver isso com bons olhos.
Outra coisa que é bom ficar clara, é que, todos seremos surpreendidos em algumas ocasiões. Faz parte da vida.
No entanto, quando a ordem natural das coisas deixa de acontecer, é tirada do seu ciclo natural, onde os fortes vencem e os fracos perdem, por exemplo, ficamos assustados e, muitas vezes, tais cenas nos são motivos de emputecimento.
Administrar certos fatos torna-se muito complicado, dependendo das circunstâncias e razões. Causas e motivos, porém, devem ser deixados para que a racionalidade se faça presente.
Como sabem todos vocês, torcedores do Flamengo por herança genética e honra dos deuses, em um jogo de futebol não basta acabar com o adversário. É preciso fazer com que eles desistam de enfrenta-lo! É preciso afundá-lo. É preciso, no caso do Vice da Gama, mostrar para eles o terror de ser adversário do Mengão! No entanto, o Flamengo, mais uma vez em sua gloriosa história, perdeu pontos para um time pequeno, ontem.
Pensando assim, analisando profundamente o jogo entre o Mengão Estrelar e o Vice da Gama, chego a conclusão que o mundo anda totalmente sem base, sem noção e, exageradamente falando, perdido.
Empatar com o Vice Eterno é uma coisa inaceitável para os meus padrões de normalidade, justiça e compostura.
Às favas com a humildade, torcedor Rubro-Negro! Não se deve comemorar um empate com os vices nunca, jamais, em tempo algum.
Levadas em consideração as circunstâncias do jogo de ontem, o empate só deve ser comemorado por uma das duas torcidas e, certamente, não é pela Maior de Todas.
Nosso Flamengo foi melhor, jogou bola ao invés de dar porrada e praticamente realizou um treino de ataque contra defesa. Eles, pelo contrário, fizeram um gol na cagada, depois da falha de um zagueiro que nem de longe parece estar treinando no melhor clube do país.
Um flamenguista sabe que perdemos dois pontos. Já os mais desinformados dirão que conquistamos um pontinho, quando, na verdade, empatar com o Vice é a própria derrota.
Enfim, é triste. Não adianta procurar explicação. São coisas do além!
Mas, nada melhor para dar a volta por cima e sair da tristeza do que pegar um timeco pela frente e aniquilar os sonhos coloridos deles. Sendo assim: que venha o Gambá de gornaldo e cia.

PS.: Seria injustiça se eu deixasse de citar aqui nessas linhas a sapatada que o Galo, 2ª maior torcida de Minas (depois da do Flamengo, é claro) aplicou em cima das Marias! Obination relembrou seus tempos de Mengo e acabou com o mundo azul das meninas smurfs! Bão!

sábado, 23 de outubro de 2010

Enquanto a carona não chega


Ando meio sem inspiração pra escrever esses dias.
Mas, agora, enquanto espero a carona pra dar umas voltas, fiquei pensando em algumas coisas. Apenas pensamentos soltos. Resolvi registrar.
Se você se dispõe a ler meus devaneios, depois me conte o que acha de tudo. Adoro dividir e discutir opiniões.

Sei lá, vejo certas coisas que não entram na minha cabeça. E olha que me considero um cara de cabeça aberta.
Vamos a um exemplo prático. Atualmente não sigo nenhuma religião. Ando acreditando que as religiões estão muito mais moralistas do que espiritualistas. Preocupam-se muito mais em zelar pelos bons costumes do que aliviar as feridas das almas. É o que penso.
Mas, vá lá. Ainda assim, em certos casos, a religião é a panacéia na vida de algumas pessoas taxadas como perdidas nessa sociedade falsa e com mania de estereotipar tudo.
No entanto, certas coisas chegam a me provocar repulsa. Pessoas religiosas em seus templos, igrejas, centros ou terreiros, que, na prática, não aplicam a doutrina imposta pela religião.
Pessoas que, na frente do padre e dos fieis, por exemplo, pregam a caridade, a honestidade, a fidelidade e o amor ao próximo; mas, por outro lado, fora dali, são exatamente o contrário.
Do que adianta, por exemplo, dar esmola pra igreja e não dar um tostão para um maltrapilho na rua? Muitos vão dizer que o dinheiro pode ser usado pelo maltrapilho para comprar pinga. Mas aí, o problema é dele. O interessante é fazer sua parte!
Outro caso. Do que adianta ir a igreja rezar, ao centro espírita tomar passe, a um templo budista meditar e, ao sair dali, nada do que foi ensinado, refletido ou prometido ser cumprido em prol do próximo?
Ah, tenha “santa” paciência.
É muito bonitinho, ir lá, fazer a catequese ou discutir a caridade! Mas é uma hipocrisia o que tenho visto por aí. São pais de família “religiosos” e com duas esposas e uma amante. Esposas dedicadas e fiéis nos recintos familiar e religioso e, fora dali, adeptas da poligamia.
É muito fácil, raro leitor, dizer que acredita em Deus e que os ensinamentos dele são lindos e belos. É fácil demais ajoelhar-se, chorar de emoção, de tristeza e ser acolhido em um desses lugares. É poético ouvir os ensinamentos de um líder espiritual e se sentir renovado ao final da missa, da seção ou seja la o que for. Mas, ao sair dali, voltar ao seu normal, ser mentiroso, falso e, um patético fofoqueiro, que só cuida da vida alheia.
É bonito, por exemplo, sair com a bíblia debaixo do braço gritar para os quatro cantos do mundo que segue o que nela esta escrito! Mesmo que o que esteja escrito lá seja um monte de mentira e bobagem, ao assumir que iria seguir, a pessoa se comprometeu. Então cumpra. Tenha brio.
Estou cansado de hipocrisia.
Ah, por favor! Do que adianta rezar o terço, colocar velinhas para os santos em um altarzinho montado no canto do quarto se, no outro dia, o cidadão continua o mesmo lixo, o mesmo ladrão, cínico e outras tantas coisas? Alguém me explica?
Talvez seja melhor ser um vagabundo assumido do que um vagabundo mascarado, travestido de cordeiro e coitadinho.
É muito fácil colocar tudo nas mãos de Deus e sair praticando atos que magoam, destroem, matam, do que assumir sua parcela de responsabilidade. É facílimo errar, errar, errar e depois se confessar, pedir perdão a Deus ou passar por uma seção de descarrego ou ainda um simples e bem vindo passe no centro espírita. Alivia a consciência... “Deus vai me perdoar e me ajudar para que eu não seja mais assim...”

Trocando de assunto.
Veja bem, raro leitor, como é a vida. Há momentos em sua existência em que procurar explicação para certos acontecimentos é bobagem.
Vamos lá.
Certamente, você já se apaixonou por alguém. Talvez tenha se apaixonado pelo olhar, pelo sorriso ou pelo jeito de falar dessa pessoa. Talvez tenha se apaixonado pelo jeito de beijar todo especial ao qual foi apresentado. Ou, naturalmente, pela forma em que você e essa pessoa se davam tão bem na hora do prazer, do sexo e – para alguns – no momento em que se amavam.
Num belo dia, porém, isso tudo cai por terra.
De repente, a paixão acaba. Acaba não por culpa da pessoa. Não por culpa sua. Alias, não há culpados para isso.
É normal, se formos olhar bem.
Mas, de repente, você descobre, sem querer, que a princesa ou o príncipe encantado não existem. Não porque a pessoa tenha perdido sua majestade e o reinado tenha vindo abaixo. Não é isso. O príncipe – ou a princesa – nunca existiu. Era tudo fantasia. Fantasia da sua cabecinha tola e apaixonada, talvez encantada com aquele sorriso.
Descobre, da pior maneira possível, que dentre tantas coisas importantes – realmente importantes – a pessoa se preocupa com futilidades, com o que os outros vão pensar.
Descobre que, na verdade, enquanto pra você o que vale é estar junto – mesmo quebrados, sem nenhum tostão e assistindo Globo Repórter numa bruta sexta-feira – pra ela, para a outra pessoa, o barato é mostrar ao mundo que existe um novo casal na cidade. Um casal feliz, sorridente, tal qual uma daquelas propagandas de refrigerante.
Acho que é isso.
Vou passear...



sábado, 9 de outubro de 2010

Tudo passa *

* Por Flávia Oliveira Mariano

Galera, caríssimos leitores, estou postando mais um texto feito da minha amiga, Flavinha.
Mais uma vez ela foi simples, mas direto ao ponto em questão.
É difícil, triste, falar de amizades que simplesmente deixam de ser como antes. Mas acontece com muita gente.
Espero que gostem! Eu adorei!

(...)

Estavam conversando na escola, um dia normal, ensolarado e se encontravam em um banco no pátio... Ela e sua melhor amiga, rindo e colocando os papos em dia. Então bate o sino e as duas entram pra sala, mais as duas sempre muito animadas continuaram a fazer gracinhas... Mas a garota não tava muito satisfeita com a amizade delas, se perguntava se um dia aquela amizade de antes voltaria ao normal, porque – acredite - nada estava normal ali. As duas haviam se desentendido há alguns meses e nunca mais a amizade voltará a ser a mesma. Parecia que tudo o que haviam vivido e sentido juntas antes se apagará em alguns dias e a garota não se conformava com isso. Pra ela era como se toda a irmandade e confiança construída ali se destruíra. Agora a menina imagina porque tudo aquilo que parecia ser pra sempre se acabou tão fácil. Talvez elas não eram amigas de verdade e só estavam juntas pra se divertir, mais ela achava que se fosse pra voltar algo fingido ela preferia seguir em frente, mais nunca se esquecera do que viveram. Talvez mais pra frente as duas se entendam e volte a ser o que chamavam de normal.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

No banco da praça...

Acredito que irá chegar o dia em que me entenderei. Acredito – e torço – que chegará o dia em que os homens perceberão que as guerras não resultam em outra coisa senão tristeza e ódio e mais tristeza e mais ódio e assim por diante. Acredito que enquanto houver amizade verdadeira o mundo ainda tem jeito. Acredito que o Flamengo vai sair dessa situação ridícula dentro do campeonato. Acredito que os processos eleitorais aqui não Brasil ainda serão justos um dia. Acredito que quem acredita em Deus um dia vai parar e perceber que só acreditar Nele não adianta nada. Acredito que vou conquistar o coração daquela pessoa especial. Acredito que ela ainda vai me deixar – pelo menos tentar – conquistá-la. Acredito que o tráfico de drogas, as drogas, ainda serão aniquilados. Acredito em mim. Acredito que de todas as coisas boas que existem, as melhores são aquelas as quais se pode dividir com alguém. Acredito que a corrupção será colocada para fora do país, assim como colocamos pragas para fora dos nossos jardins. Acredito que meu filho ainda vai ajudar muita gente. Ele é bom. Acredito que um dia os governantes vão perceber o verdadeiro valor da educação e, assim, a valorizarão. Acredito que os cinco minutos gastos até agora escrevendo esse devaneio não me farão falta. Acredito que de vez em quando é preciso tirar cinco minutos do nosso precioso tempo e gastá-los com coisas "bobas", mas que nos fazem bem. Acredito que quem ama alguém em segredo deveria se declarar. Acredito que todos os segredos um dia serão revelados. Acredito que um dia hão de criar um remédio que cure todas as dores. Acredito nos sonhadores. Acredito que exista vida em outros planetas. Acredito que um dia um homem ainda vai até a lua, pois, pra mim, ainda não foi. Acredito que existem coisas muito mais importantes do que gastar milhões com uma viagem à lua. Às vezes, vivo no mundo da lua. Acredito que um dia algumas pessoas deixarão de acreditar que o destino é responsável por tudo; os responsáveis somos nós, afinal. Acredito em você. Não me decepcione. Acredito em mais um monte de coisas e espero um dia compartilhar com você, mas agora vou trabalhar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pensando no futuro

Vou tentar ser breve. Até por que aproveito este espaço para me divertir.

No entanto, às vésperas das eleições é impossível não tocar no assunto.
Acredito que a essa altura do campeonato, a ampla maioria dos eleitores já tenha escolhido seus candidatos.
Mas, mesmo assim quero expor minhas considerações.
Quem acompanhou o último debate entre os candidatos a governador de Minas Gerais, o estado mais bonito do País, talvez tenha chegado à triste conclusão de que os candidatos são meio que superficiais. Estamos, na minha humilde opinião, muito carentes de bons candidatos por aqui.
Ora, o Antonio Anastásia (PSDB), é fraco. O Hélio Costa (PMDB) não expõe propostas, só ataca o Anastasia. O José Fernando (PV) é tudo, menos preparado para ser governador de um dos mais importantes estados da federação. O professor Luiz Carlos (PSOL) tem boas ideias e propostas interessantes; pena que não teve uma boa assessoria e, desta forma, o povo nem o conhecia. Além disso, ele precisa estar atento que se for eleito, precisa sim de apoio político. Sozinho ninguém faz nada.
Ta difícil.
No entanto, é preciso pensar rápido. MG precisa de alguém que resolva problemas graves como o caos na educação. Precisa também de um legislativo forte para solucionar o problema da segurança pública. Além disso, nossos médicos, professores e policiais, todos imprescindíveis, estão com salários defasados e isso precisa ser corrigido.
As pequenas cidades, como Uberaba, não recebem investimentos do governo estadual. Hospitais estão um lixo e escolas só ficam em greve.
Penso que o Aécio Neves tem muito carisma. Mas, pra mim, um cara que gasta R$ 700 milhões com propagandas sobre o que ele diz ter feito não serve. Dava para fazer muita coisa com essa grana toda. E mais, gastar outra cacetada de milhões em um Centro Administrativo, uma obra faraônica, é a mesma coisa de chamar a nós, eleitores, de bobos.
Presidenciáveis. O debate de quinta-feira foi horrível. Aliás, nem foi. Foi engraçado, cômico. Ainda assim, Marina Silva, mais uma vez, demonstrou que esta preparada para assumir o cargo de presidente do Brasil. Ela deu show nos outros candidatos. No debate não há ensaio, se gaguejar, já era. Deve ser isso. Marina tem propostas sólidas e merece mais atenção da população. O negócio dela não é apenas pensar em plantar árvores. A solidificação da democracia, da economia e o resgate da valorização da força de trabalho são pilares importantes e que ela, Marina, defendeu durante toda a sua campanha.
Serra é fraco. Só sabe falar que fez um plano contra AIDS e arrumou o metro de São Paulo. O país não é só isso. Além disso, ele perde tempo demais acusando o governo atual ao invés de apresentar propostas.
Dilma é marketing. Essa Dilma que vemos na TV é muito diferente da Dilma de verdade, a mesma Dilma que morou aqui em Uberaba em sua infância. No entanto, Dilma ainda é melhor do que o Serra. Dilma sabe administrar e, no momento, o país precisa disso. Além disso, penso que é preciso deixar partidos como PSDB e Democratas longe do poder.
Plínio Arruda, do Partido Socialismo e Verdade, foi injustiçado durante a campanha. Assim como são injustiçados todos os representantes de partidos “menores”. Ele é radical, mas é fundamentado naquilo que diz. E, além de tudo, ele disse o essencial: O Brasil não precisa de pessoas que apenas melhorem a situação, os problemas. O Brasil necessita de governantes que resolvam a situação, os problemas.
No mais, sou contra as campanhas de anular voto. Direitos adquiridos não podem ser jogados pelo ralo.
E uma dica: joguem fora seus títulos eleitorais. O Supremo nos jogou na cara que o Título de Eleitor não tem valor algum. Que pelo menos seu voto valha.