Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Há tempo...


É... chegou. Eis o último dia do ano.
Mudanças, alegrias, confirmações, tristezas, sorrisos, tropeços, lágrimas, dinheiro e conta no vermelho, amigos, amores, brigas, piadas, apertos e tantas coisas vividas em apenas 365 dias. A vida é muito intensa. Por isso, não há tempo para parar e ficar pensando no que se foi e, talvez, nem mesmo deveríamos perder tanto tempo planejando. O ideal é agir o quanto antes, antes que seja tarde.
A velha máxima do poeta ao dizer que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, vale demais, pra mim.
Mas, não é só isso.
Se pensarmos exatamente como pensam nossos amigos das repartições públicas, em 2009, amigo, não dá tempo para mais nada. Ou, quase mais nada.
Ainda dá tempo de dizer para aquela pessoa especial que ela é muito especial.
Dá tempo de pedir desculpas a quem você ofendeu, machucou, fez chorar.
Ainda há tempo para passear com seu filho no shopping e, se falta dinheiro, na pracinha do bairro mesmo. O que vale é estar junto.
Dá tempo de entender aquela piada. Mas, também se tem tempo para entender aquela pessoa e tentar de novo.
Sim, há tempo suficiente para se tentar de novo.
Dá tempo de trocar de time, de penteado, de gosto musical, e, se brincar, dá tempo até de mudar de emprego.
Corre atrás, vai lá!
Ainda dá tempo de se matricular em um curso, na faculdade, na escola... dá tempo de ir ao médico e fazer um check-up!
Dá tempo de conversar com aquela pessoa que se senta todos os dias ao seu lado no ônibus, na hora de trabalhar, e para quem você nunca teve coragem de dizer um oi.
Dá tempo de pagar contas. Dá tempo de receber os fiados.
Se prometeu algo a alguém, dá tempo de cumprir. Basta querer.
Dá tempo de largar daquele ou daquela namorada chato, ciumento e e insensível e encontrar alguém especial. Ou melhor, dá tempo de ficar sozinho e pensar melhor no que quer e quem quer para sua vida.
É... dá tempo de querer. De mudar. De crescer. Dá tempo de viver o que não se viveu!
Se preferir, dá tempo de deitar na cama, com a consciência tranquila de que fez o seu melhor durante todo o ano e sonhar... sonhar com e para que as coisas sejam ainda melhores em 2010! Além disso, você terá mais 365 dias para fazer tudo o que ainda não fez...
Feliz ano novo a todos!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Devaneios sobre o fim

Ele até esperava, mesmo sabendo que a ligação tão esperada, sonhada, não iria acontecer.
Utopia. Tolice.
Mesmo assim, não desgrudava de perto do telefone e a todo momento olhava para ver se, por um segundo de distração, a ligação que poderia transformar sua noite, talvez sua vida, teria passado despercebida.
Nada.
Nenhum sinal. Nenhuma ligação. Ela não ligou e não iria ligar.
Não ligou.
Ele até pensou. Hesitou. Mas, em honra a sua promessa de não insistir em respeito ao momento dela, também não ligou. Apesar disso, era impossível não pensar em todos os momentos mágicos vividos dias antes. Cada gesto, cada beijo e cada toque de pele ainda eram vividos em suas lembranças. Não era só algo carnal, era mais...
Havia tanta coisa que ele ainda querer viver, falar, sentir.
Passou.
Para ela, ele é passado.
Pra ele, ela é o presente. É o que não sai da sua mente.
Esperando a ligação que não iria acontecer, ele pensava na última vez em que se falaram, também ao telefone. Ela fora clara ao dizer o que queria – ou melhor, o que não queria.
Não restava espaço para dúvida: acabou.
Agora, já olhando para sua cama e lutando contra o sono, ele só tinha uma certeza...
Acabou.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esperando a chuva passar...


Tem gente que diz que para tudo na vida deve haver uma explicação.

Eu não concordo.

E mesmo que fosse verdade, se tudo tiver mesmo uma explicação lógica ou não, racional ou não, plausível ou não... nem sempre ela é clara. Então, pra que perdermos tempo procurando respostas?

O ideal, a meu ver, é sempre seguir a velha máxima e curtir, ao máximo, o momento, sobretudo ao lado daqueles que amamos. Fazer o que manda o coração e deixar um pouco de lado aos apelos da razão é interessante, também.

Vale dizer que aproveitar o momento não é ser inconsequente. Afinal, não vivemos sozinhos no mundo e devemos sempre estar atentos aos resultados das nossas ações. Se não for prejudicar ninguém, amigo, vai fundo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

(Mais) devaneios particulares

Soa estranho esse sentimento contínuo dentro da minha mente.

É estranho mesmo.

Acho que já vivi este mesmo momento, esta mesma sensação, e senti esse exato calafrio em algum ponto inencontrável da minha breve existência.

Já teve essa sensação inexplicável de já ter estado em algum lugar, mesmo nunca tendo pisado ali antes?

É a história que se repete? Ou é aquilo que queremos e por isso nos levamos a sentir?

Só sei que é estranho.

Mas, por enquanto, quero apenas aproveitar o momento, seja ele novo ou apenas a repetição de um capítulo que já vivi – nunca interpretei – nesse filme chamado vida.

Vou jogar o lixo fora. Vou tentar almoçar na hora e tomar leite antes de dormir. Enquanto isso, espero quem eu sei que pode até mesmo não querer vir... até lá, termino de ler aquele livro que me comprometi a terminar até o fim do ano.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mengão do meu coração!


Venceu o melhor.
Venceu o time que jogou o futebol mais bonito, mais aguerrido, mas raçudo, mais guerreiro.
Venceu simplesmente o time que mais venceu durante a competição. Como se trata de um campeonato de pontos corridos, nada mais justo do que o time que mais venceu sair como o campeão. (acho que isso não se discute mais)

Venceu o Flamengo. A torcida rubro-negra. A mais vibrante, apaixonada e influente torcida do mundo.
Às favas com a humildade. O momento é de exaltação.
Estamos no topo da cadeia alimentar futebolística. Não tememos a nenhum predador. Nós somos os predadores. Nós somos o Todo-Poderoso Mengão!

Foram 17 anos esperando. Eu tinha 11 anos de idade quando o Doutrinador Geral do futebol brasileiro foi campeão nacional pela última vez. Depois, vi o Flamengo vencer a Copa do Brasil (que também é um titulo nacional), Copa dos Campeões e vários (muitos mesmo) Campeonatos Cariocas, onde, diga-se de passagem, somos os imperadores.
Naquele tempo, ainda criança, eu torcia e já me arrepiava com os gritos vindos das arquibancadas coloridas de vermelho e preto. Sofria também. Porque, alegria e sofrimento andam lado a lado. Uma só existe por causa da outra. Sofremos para sorrir no final. É assim a sina flamenguista. É assim a sina de qualquer torcedor.
Mas, o nosso sofrimento é maior e chega a ser bonito. Por sermos os maiores, as quedas são mais dolorosas. Existe quem torce pelo Flamengo e existe o resto do mundo que não se aguenta de inveja e ainda perde o tempo torcendo pela nossa derrota. A vocês, um recado: não adianta. Somos o Flamengo.

Ontem, 17 anos depois, eu pude gritar novamente que o Flamengo é campeão. A conquista me lembrou o tetracampeonato da Seleção Brasileira, em 1994, quando o time comandado por Parreira conquistou, depois de 24 anos, outra taça da Copa do Mundo. Os grandes vulcões apenas adormecem, nunca morrem. O Flamengo é imortal.

Para quem ainda insistia em afirmar que o Grêmio entregaria o jogo, só restou a decepção pela constatação de que o Flamengo não precisa disso. Gostamos e encaramos as dificuldades com prazer. A história mostra isso. Os grandes adversários enaltecem ainda mais nossas glórias e conquistas. O Grêmio, por sua vez, mostrou dignidade, profissionalismo e honradez. Time de homens, ao contrário da arcoirizada da ala nobre da cidade de São Paulo, onde está instalado o grandioso estádio Cícero Pompeu de Toledo, que ainda insistem em dizer que deram chance ao Mengão ou ao Internacional. Se essa afirmação que me emputece cada vez que ouço fosse real, Washington, Ceni e companhia não estariam chorando até agora com seus lencinhos umedecidos. Deixa prá lá... não vamos perder tempo com derrotados. Somos vencedores.

Enfim, tudo o que aconteceu durante os pouco mais de 90 minutos da partida de ontem, no Maracanã, só serviu para que o Brasileirão terminasse da forma mais justa, correta e perfeita possível. Venceu o melhor, venceu o Flamengo.

Foi sinistro. Mas, no final foi fantástico.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Brigado Ocêis..."


Caros,
Falem bem, falem mal, mas falem de mim.
Pensando assim, quero agradecer a todos que visitam este humilde blog de pensamentos nem sempre bem quistos.
Como futuro jornalista – não sei se daqui a um ou três anos – logicamente explodo de alegria quando alguém comenta neste espaço onde coloco meus devaneios em forma de palavras. E sinceramente, os críticos e discordantes me agradam mais, pois me fazem repensar muito sobre minhas convicções temporárias... Até mesmo quando coloco algo mais cômico e descompromissado, é bom saber que alguém está “me” lendo.
A falha tecnológica está impedindo alguns leitores de comentar neste espaço. Ainda assim, recebi vários comentários, por e-mail ou pessoalmente, de pessoas que leram o último post, sobre a Magnética. A vocês, o meu muito obrigado pela atenção, leitura, análise e até mesmo repugnância ao meu humilde texto sobre o Maior de Todos.
Continuem assim, o espaço é nosso e o universo é o limite para os que buscam crescimento!
Valeu!

PS.: Mas, que domingo tem festa rubro-negra, tem!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A hora e a vez da Magnética.


Estupefatos. Todos ficam admirados com a inigualável grandeza e paixão dessa nação chamada torcida do Mengão.
Nada se compara ao Maracanã lotado com mais de 80 mil apaixonados gritando o nome do time de futebol de maior tradição do País: o Flamengo
Somos os maiores em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, a discussão é para saber de quem é a segunda maior torcida do Estado. Nas outras Unidades Federativas desta vasta área continental brasileira, a disputa é mais acirrada. Mas, ainda assim não há dúvidas de que o Flamengo, apesar do que disse o sempre rubro-negro Ronaldo, tem a marca imbatível de maior torcida.
Somos heróis.
Somos guerreiros.
Somos fodões!
E somos enjoados mesmo! Temos direito de ser assim. Somos o Flamengo, afinal. E, parafraseando Arthur Muhlenberg, blogueiro oficial da Nação, devemos estar sempre livres para dar vazão à nossa natural arrogância e ao nosso justo complexo de superioridade. “Às favas com a humildade irmãos e irmãs rubro-negros”.
Ninguém! Ninguém mesmo, está mais autorizado a tirar mais onda do que você, torcedor do Flamengo!
O Grande Dia está chegando e devemos nos preparar para isso. Todos nós, torcedores ou não do Doutrinador do Futebol Nacional, presenciaremos, com certeza, a maior festa dos últimos 17 anos!
Com meus 28 de vida, só vivi a alegria de ver o Flamengo conquistando o Brasileiro uma única vez, em 1992, em cima do Foguinho (faisquinha, ultimamente). Depois disso, presenciei outras conquistas, como o Penta-Tri Carioca, a Copa do Brasil de 2007 (quando vencemos o Bacalhau sem dó ou piedade) e a Copa dos Campeões (oportunidade única em que os Bambis sentiram a força de encarar o Onipotente em uma final).
Outros da raça rubro-negra, nascidos de 1992 para cá, ainda são cabaços em questão de Brasileirão. Está chegando a hora de experimentar o momento transcendental de ver o King of Soccer conquistar o título de Maior da Nação, após longos dezessete anos de espera.
Não duvide. Seremos campeões.
Os guerreiros da Nação já sabem o que fazer. A nós, resta esperar pelo inevitável: a conquista do título e a conquista do topo da pirâmide hierárquica do futebol tupiniquim, onde os fracos e a bambizada mau vestida não têm vez.