Ele até esperava, mesmo sabendo que a ligação tão esperada, sonhada, não iria acontecer.
Utopia. Tolice.
Mesmo assim, não desgrudava de perto do telefone e a todo momento olhava para ver se, por um segundo de distração, a ligação que poderia transformar sua noite, talvez sua vida, teria passado despercebida.
Nada.
Nenhum sinal. Nenhuma ligação. Ela não ligou e não iria ligar.
Não ligou.
Ele até pensou. Hesitou. Mas, em honra a sua promessa de não insistir em respeito ao momento dela, também não ligou. Apesar disso, era impossível não pensar em todos os momentos mágicos vividos dias antes. Cada gesto, cada beijo e cada toque de pele ainda eram vividos em suas lembranças. Não era só algo carnal, era mais...
Havia tanta coisa que ele ainda querer viver, falar, sentir.
Passou.
Para ela, ele é passado.
Pra ele, ela é o presente. É o que não sai da sua mente.
Esperando a ligação que não iria acontecer, ele pensava na última vez em que se falaram, também ao telefone. Ela fora clara ao dizer o que queria – ou melhor, o que não queria.
Não restava espaço para dúvida: acabou.
Agora, já olhando para sua cama e lutando contra o sono, ele só tinha uma certeza...
Acabou.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
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3 comentários:
um dia ela também será passado. ele rirá de tudo isso.
beijo.
muuuito boom o texto *o*
um dia ela também será passado. ele rirá de tudo isso.²
Paulo...
c num vale nada, mas, eu gosto de vc..
heheh
Figuraaaaaaa...
Mário
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