Eis a vida.
Entendo muito pouco de tudo. Entendo nada de tudo: essa é a verdade. Complicado.
Não. Não estou vivendo um momento depressivo, mas, às vezes dá vontade de saltar em um abismo para simplesmente sentir a sensação de incapacidade que há dentro de cada um de nós quando nos encontramos em meio a situações difíceis, desesperadoras... Após pular, nada me fará voltar. Se Deus existir e minha fé for mesmo verdadeira, talvez – talvez – Ele envie um anjo para me segurar. Do contrário, vou me espatifar no chão. Ou seja, certas escolhas não têm volta.
Porém, antes de tomar uma decisão – na grande maioria das vezes – temos opções. Muitas vezes erramos. Outras tantas acertamos. Só descobrimos se foi um erro ou acerto após escolher. Pelo medo, não escolhemos nada e ficamos estagnados e pior ainda, frustrados por não ter ao menos arriscado.
É fato: só sabe o gosto da maçã quem dela experimentou!
Mas, isso não quer dizer muita coisa. Pois, ao contrário do que muitos pensam, não escolher nenhuma opção é também uma escolha. Não é medo. Pode-se ir para o norte, para o sul, mas pode-se também permanecer no leste. Algum problema?
De tudo, porém, acredito em uma coisa: seguir a moda do Zeca Pagodinho e se deixar levar não seria minha escolha. Acreditar em destino é, para mim, uma grande falta de criatividade e, por isso, colocar toda a responsabilidade pelo nosso sucesso ou fracasso nas mãos desse tal de destino é, no mínimo, besteira. Se você pode escolher o que fazer ou não da sua vida; se pode escolher ou não se casa ou compra uma bicicleta; se pode optar por dormir ou ir para aquela festa: por que deixar para ele, o destino, escolher? Entretanto, também neste caso, a decisão final de deixar sua vida nas mãos do destino é sua e só sua.
Cuidado, quem acredita diz que o destino é um fanfarrão.
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Há 6 anos