Palavras soltas...

(...) "Tenho aprendido muitas coisas nos últimos tempos. Uma delas é que jamais podemos deixar para amanhã um gesto de carinho, um sorriso verdadeiro, uma declaração de amor."

Confira a crônica completa clicando aqui.

sábado, 26 de março de 2011

Foi o whisky *


(*) Essa crônica foi publicada, originalmente, no dia 15 de maio de 2010. Hoje, não sei por qual motivo, me deu vontade de postá-la novamente. Não houve nenhuma alteração no texto, apesar das mudanças ortográficas já em vigência... 
Boa leitura, releitura. 

E mesmo que um gato preto cruze à sua frente; mesmo que você passe embaixo de uma escada ou quebre um espelho... Isso não irá trazer azar à sua vida, não.
Que bobagem.
Se formos olhar bem e afundo, não existe azar. Existe gente com muita sorte e gente menos sortuda. É melhor pensar assim, até porque pode dar azar ficar pensando em azar e azarados...

Dizem os sábios que atraímos para a nossa vida tudo aquilo em que pensamos constantemente.
Pense em coisas boas, ora essa!

Mesmo que você não goste do frio ou da chuva, do calor ou da neve, cada um desses fenômenos tem uma razão para existir.
Que graça teria o dia se não houvesse a certeza de que a noite viria?
Só dá pra perceber que a noite foi boa depois que amanhece.
Tudo tem seu valor. O dia, a noite, a chuva, o sol, o frio...
Não gosto de frio.

Tem gente que gosta de ficar guardando cartas de amor, papéis de bala e chocolate, flores entre as páginas de um livro. Tem gente que gosta de guardar coisas.
Pode até ser bom.
Mas pode chegar um dia em que você vai estar mexendo nas suas bugigangas e vai encontrar aquele papelzinho de bala que lhe trouxe tantas alegrias quando a ganhou. Neste dia, porém, o papel, o cheiro da bala, a lembrança, podem lhe fazer mal.
Papel é reciclável. A flor pode virar adubo. As cartas de amor só serviram para aquele tempo... Recomeçar é preciso.

Se as pessoas só conhecem a sua verdadeira personalidade quando você se embriaga, se droga ou pira, assim, do nada; é hora de rever alguns conceitos. O primeiro deles é que, talvez, sua vida tem sido uma constante encenação.
Eu gosto de ir ao teatro...!

Mudar a rotina é essencial para que você se renove.
Troque a carona pra casa por uma caminhada ou um ônibus lotado. Pode ser que ali naquela muvuca do buzão encontre algo ou alguém interessante.
Voltar de ônibus pra casa pode ser bom. Experiência própria.
Reencontros.

Não deixe de acreditar em você; nos outros; na vida.
Não deixe de acreditar.

Pare de ter vergonha de assumir seus gostos, seu jeito, suas escolhas.
Assuma quem você é. Se não vai prejudicar ninguém, ninguém tem nada com isso!
Não é porque muita gente não gosta, que você não possa gostar de música sertaneja; rock; ópera; funk; pagode; samba; novelas; comédias românticas ou não; jogos de RPG; bruxarias; horóscopos; Big Brother; golf; marcha atlética; filmes antigos; discos de vinil; coisas não tão populares, enfim...
Conheço um marmanjo que adora colecionar tampinhas de refrigerantes... E eu com isso? O cara ta feliz e cheio de história pra contar... Cada tampinha tem uma história singular.

Tudo em nossa vida, em nosso universo particular, deve ter uma história com ou sem final feliz... Se algo passou pela sua vida e não existe uma história pra contar, é o mesmo que não ter passado... Não se viveu intensamente o momento!
Não sei das coisas. Mas quando alguém permanece por algum tempo em nossa vida e passa despercebido... Né? Ou não...

Será que alguém sabe amar como Leo e Bia? Será?

Família, amigos, verdade... Essenciais!

3 comentários:

Aline Ferreira disse...

Li da outra vez e volto a mesma conclusão: perfeito!

Eu devia te ouvir mais, Fernando!

bjos

Anônimo disse...

Perfeita a sua reflexão.
Parabéns, Paulo Borges.

Mariana Müller disse...

CONCORDO COM TUDO O QUE VC ESCREVEU.
FICOU PERFEITO!

VAMOS TODOS PENSAR EM COISAS BOAS E ACREDTIAR EM NOS MESMOS!

MUITO BOM, REFLEXIVO E ROMANTICO SEU BLOG!

ABRAÇO