
“É como se o momento fosse eterno...
E a eternidade fosse aquele momento!”.
Ouvi esta frase um dia desses e fiquei me perguntando a que momento eterno a pessoa poderia estar se referindo.
Mas, a bem da verdade, existe uma mancheia de momentos que podem ser ditos eternos...
O momento do nascimento de um filho.
O momento em que seu filho diz a primeira palavra. No caso do meu herdeiro, sem querer me gabar, mas já me gabando... foi “papai”.
O abraço de um filho! De um pai! Da mãe! O abraço de alguém que te ame! Um abraço...
Talvez, o momento da formatura, depois de anos ralando na faculdade.
Ou seria ainda o momento em que depois de procurar minuciosamente, você encontra o seu nome da lista dos aprovados de um vestibular ou de uma seleção para emprego ou concurso público.
O momento em que se consegue passar no exame para tirar a carteira de habilitação.
Quem sabe o momento eterno e inesquecível tenha sido aquele em que a pessoa pediu demissão do emprego. Ora, dependendo do trampo, deve ser legal pedir demissão e poder dizer que não precisa mais trabalhar ali.
O momento do gol. O gol do título. O gol do título em cima do maior rival. O gol do título em cima do maior rival no último minuto de jogo... o gol!
Nossa!
O primeiro beijo. A primeira transa. A primeira transa com alguém que você realmente ama.
Ah, olha só: o momento em que o cara se descobre apaixonado. Melhor ainda: o momento em que se descobre que está apaixonado e que a recíproca é verdadeira! Fantástico.
O momento simples, mas eterno em que alguém que você goste muito está ao seu lado. Simples, né? Mas, quem disse que ser feliz é complicado?
A morte, uma partida, um fora, o fim de um relacionamento, uma traição, uma decepção com um amigo... tudo isso também pode ser apenas um momento ou durar para sempre dentro de nós. Nesta hora é preciso decidir se vamos passar a eternidade sofrendo pelo que passou ou sonhando e acreditando no que estar por vir.
É isso.